Garrafa de café, água, e suco sobre um armário de canto. Cozinha aberta e área cheia de gente. Para entrar na casa da deputada Valderez Castelo Branco (PP), em Araguaína, foi preciso passar pela fila de pessoas simples que esperavam para falar com ela na manhã da última sexta-feira, 25.
Típica casa de político, no estilo de antigamente, quando os políticos mantinham as portas de suas casas abertas. O que é apontado como qualidade por muitos, é visto como defeito para outros tantos e pode dividir o eleitorado de Araguaína, entre os que querem de volta o estilo Valderez de ser e de tratar o povo, e os que estão satisfeitos com o estilo de gestor moderno, mas tímido (para uns) e distante (para outros) do seu principal adversário, prefeito Ronaldo Dimas.
Valderez recebeu a equipe do T1 Notícias na sala, onde móveis antigos, do tempo que o filho William era vivo, atravessaram mais de duas décadas. Ela é assim: tradicional, intensa, “mãezona”, como definem seus assessores mais próximos, e agarrada a lembranças do que é importante em sua vida. Guarda as revistas com o resumo de obras de suas duas gestões e fala com paixão dos projetos que desenvolveu, de obras que desenhou, de bairros que ergueu, de encontros com ministros e com o presidente da República para quem pediu 80 casas e duas pontes, após uma enchente que assolou Araguaína.
Fomos descobrir de perto o que pensa e o que pretende Valderez, caso se eleja novamente prefeita da Capital do Boi, cidade mais importante da região Norte do Estado. Confira a íntegra da entrevista:
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