As grandes lições dessa eleição

Confira o artigo da jornalista Yanna Barbosa sobre as eleições em Palmas

Escrevo este artigo ainda faltando um dia para a eleição. O resultado não importa para chegarmos às  grandes lições. Foi algo atípico, surpreendente. Uma campanha que deve ser estudada detalhadamente por aqueles que aspiram uma vida política futura.

 

Não sou expert em política. Como sempre fiz, escrevo como cidadã que ouve, conversa e observa. Vamos lá!

 

1 – O candidato Marcelo Lélis é  o único responsável pelos seus votos. Seu carisma, sua figura bonita e simpática, sua oratória perfeita e sua paixão por Palmas conquistaram, um a um, os votos que receberá. Uma campanha feita por marqueteiros de fora, completamente alheia à realidade confundiu o eleitor. Entra Joelma, sai Joelma, mudança de Jingle...confusão total! Isso sem falar numa agenda desorganizada.

 

2 – A candidata Luana foi deixada para trás com a chegada do “novo”. Uma boa equipe, mas uma campanha fraca também. Acho que o coração já é figura batida em campanhas e não agradou. Soa falso, infantil. Além é claro da questão do escândalo envolvendo o atual prefeito. Nem a Dilma e o Lula foram capazes de apagar as gravações do caso cachoeira.

 

3 – O povo gosta de vencedores. De quem prova que venceu. Poucas pessoas se preocupam com processos. Corrupção é a palavra do momento. A figura forte e decidida da primeira dama do candidato Amastha agradou demais. Foram inúmeros os comentários quer ouvi sobre sua firmeza e postura de dama de ferro.

 

4 – Como já disse em artigo anterior, uma campanha regional ajudou muito o candidato Amastha, que foi inteligente o suficiente para apostar em quem é da terra. Valorizou o que é daqui e isso trouxe simpatia, além da firmeza em suas colocações durante os programas. O povo não gosta de gente fraca.

 

5 – Domínio de grupos políticos não agrada mais. Mesmo que outro grupo domine mais anos e anos, exige-se uma renovação. E todos, sem exceção nasceram no mesmo grupo. A origem de todos os políticos que passaram por Palmas  e pelo Tocantins é a mesma. O Amastha veio bem de longe...

 

6 – Pouquíssimos candidatos a vereador são representantes de categorias, de associações de bairros...continua vencendo o poder econômico e político.

 

7 – Formadores de opinião e profissionais que trabalham em campanhas e militantes continuam descabelando por seus candidatos. O profissionalismo deixa a desejar, como sempre.

 

E por fim...surgem as redes sociais com força total! Um instrumento interessante, apesar de que ainda não vejo como decisivo para uma eleição. Mas será. Quem conseguir, num futuro, dominar tais redes, dominará seu povo...

 

Bom, vamos ver o final disso tudo!!!! Que vença Palmas!!!!!!

 

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