Após B.O.,Polícia Civil pede prontuário de criança que morreu com suspeita de Calazar

Família procurou atendimento para a criança no Hospital Regional de Dianópolis, mas a menina veio a óbito

Família registra Boletim de Ocorrência para investigar morte de menina de 2 anos
Descrição: Família registra Boletim de Ocorrência para investigar morte de menina de 2 anos Crédito: Reprodução/ TV Anhaguera

Uma menina de dois anos de idade morreu com suspeita de leishmaniose visceral (calazar) após a família procurar por atendimento no Hospital Regional de Dianópolis, mas não conseguir diagnóstico ou tratamento a tempo. 


De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) a criança chegou ao hospital com febre e em estado grave. Na unidade de saúde, ela recebeu atendimento médico do pediatra, Dr. Danilo Mendonça e da equipe de plantão, foi disponibilizado UTI terrestre para transferência da paciente, mas infelizmente não resistiu vindo a óbito antes da transferência. De acordo com a SES-TO, a causa da morte está sendo investigada pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO).

 

Ainda em nota enviada à imprensa, a SES-TO informou que o Hospital de Dianópolis conta com diversos equipamentos dentre eles dois desfibriladores, duas ambulâncias (Fiat Doblô e uma S10) e equipamento de ultrassonografia em funcionamento. "A Secretaria lamenta e rechaça a utilização da dor de uma família em vídeos em redes sociais onde pessoas disseminam informações erradas e sem conhecimento técnico só para trazer o caos na cidade e região e garante que tomará providências ao caso", acrescenta.

 

Polícia pede prontuário para investigação

 

A família registrou um Boletim de Ocorrência sobre o caso. De acordo com a Polícia Civil, o Boletim foi registrado no dia 13 de janeiro de 2018 na Delegacia Regional de Polícia de Dianópolis, no Sudeste do Estado, pelo pai da vítima, a menina de dois anos que veio a óbito no Hospital Regional de Dianópolis. "A Polícia Civil informa que já foram requisitados à unidade hospitalar o prontuário médico e os laudos necroscópicos ao Instituto Médico Legal (IML) de Natividade para serem anexados ao procedimento policial de investigação a ser instaurado", assegura a Polícia.

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