Após intervenção do Sinpol, audiência de custódia é remarcada para esta sexta, 24

Sindicato alegou cerceamento de defesa contra policiais civis investigados em operação e a audiência foi redirecionada

Crédito: Divulgação

Após intervenção do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol-TO) durante audiência de custódia nessa quinta-feira, 23, em que questionou cerceamento de defesa contra policiais civis investigados pela operação deflagrada pela Polícia Federal na última quarta-feira, 22, a audiência foi redirecionada para esta sexta-feira, 24, às 15h. A presidente do sindicato, Suzi Francisca, acompanhada dos advogados da entidade, reivindicou a observância de princípios basilares em relação ao direito dos investigados.

 

Para o sindicato, a manifestação promoveu avanços em direção à justiça devida aos policiais civis. "O Sinpol-TO fez saber que as normas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram desrespeitadas durante a operação, já que os referidos policiais sequer tiveram chance de ter contato com seus advogados, o que configura a prática de cerceamento de defesa. Ainda de acordo com o observado pelo sindicato, a audiência de custódia também feriu o preceito do CNJ que determina a presença dos investigados durante sua realização, motivos que fundamentaram a resignação da audiência em questão para esta sexta-feira, 24, às 15h", ressaltou o sindicato.

 

O Sinpol reafirmou "seu papel defensor do Policial Civil, exaltando sua conduta  de garantidor da justiça e da cidadania, e tem a confiança na elucidação dos fatos mediante a aplicação da Justiça. Esta categoria não se dobra a tentativas de exposição vexatória ou a insinuações falaciosas e pejorativas e atualizará todas as informações pertinentes ao processo, bem como o respaldo jurídico e o trabalho pela preservação da integridade física e moral exercida para com seus filiados e familiares", finalizou a presidente Suzi Francisca.

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