Após reunião com Lyvio Luciano nesta sexta, sindicatos decidem manter greve

Representantes dos servidores se reuniram com grupo gestor do governo nesta manhã, mas como não houve apresentação de nenhuma proposta sobre pagamento da data-base, greve geral será mantida

Sindicatos e governo não entram em acordo
Descrição: Sindicatos e governo não entram em acordo Crédito: Foto: Ascom/Sisepe

Representantes do Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (Musme) foram convidados para uma reunião na manhã desta sexta-feira, 5, com o secretário de Articulação Política do Governo, Lyvio Luciano Carneiro, para tratar do pagamento da data-base dos servidores. De acordo com informações do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe-TO), Cleiton Pinheiro, o grupo gestor do governo não apresentou nenhuma proposta e as mobilizações para greve geral, que está marcada para começar no próximo dia 9, continuam.

 

Conforme informações de Cleiton, na conversa com o secretário Lyvio, onde também estava presente o secretário de Planejamento do Estado, Davi Torres, não houve acordo. “Eles queriam apenas que nós adiássemos a greve para o governo ganhar tempo. Nós não aceitamos e mantivemos a greve”, disse Pinheiro.

 

O presidente do Sisepe ressaltou ainda que “hoje o governo não está fazendo o pagamento integral dos salários dos servidores. Sem a data-base, o servidor está recebendo menos do que tem direito”.

 

Assembleia geral

Está marcada para começar às 13h30 desta sexta-feira, a Assembleia Geral do servidores do Quadro Geral (Unitins, Adapec, Ruraltins, Naturatins, Itertins e administrativos da Sefaz). Na pauta está a deflagração da greve para a próxima terça-feira, 9.

 

Segundo a Diretoria do Sindicato, a greve é o último recurso utilizado pelos servidores públicos na negociação para fazer com que o Governo do Estado efetive o pagamento dos retroativos da revisão geral anual (data-base) de 2015, bem como a implantação do índice de 9,8307% referente à revisão geral anual (data-base) 2016. 

 

O Sisepe justifica que “a data-base não é um benefício; é um direito constitucional e por força de lei estadual, seu vencimento se dá no dia 1º de maio de cada ano. Embora haja previsão orçamentária para o pagamento – na LDO deste ano, artigo 46 -, todos os anos, os servidores precisam pressionar o Governo com inúmeros protestos para poder receber esse direito garantido em lei”.

 

Conforme informações repassadas pelo Sisepe, desde a madrugada desta sexta, os servidores públicos que residem nas cidades mais distantes da Capital já começaram a chegar para atender a convocação para a Assembleia. Caravanas com servidores de Tocantinópolis, Araguanã e Cachoeirinha já estão em Palmas.

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