Após ser preso pela terceira vez, Iuri Vieira é novamente solto pela Justiça

A liminar que concedeu liberdade a Iuri é assinada pela desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe, que já havia cassado uma das prisões de Iuri no início do mês de setembro.

Crédito: Da web

Iuri Vieira Aguiar, presidente do Instituto Prosperar (IPROS), está novamente em liberdade após a sua terceira prisão ocorrida no último dia 26. Iuri é um dos alvos da Operação ONG's de Papel que investiga desvio de recursos públicos oriundos de emendas parlamentares. 

 

A liminar que concedeu liberdade a Iuri é assinada pela desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe, que já havia cassado uma das prisões de Iuri no início do mês de setembro. Ele estava preso novamente por supostamente atrapalhar as investigações, fato que no entendimento da magistrada serão neutralizados com as medidadas judiciais já aplicadas. 

 

"As medidas judiciais já determinadas são, aparentemente, suficientes para neutralizar qualquer movimentação do suposto esquema criminoso ou comprometimento das investigações, o que não justifica a nova prisão decretada" diz um trecho da decisão. 

 

Entre as medidas aplicadas a Iuri na primeira liminar está o bloqueio de bens, além de monitoramento eletrônico e necessidade de comparecer periodicamente em juízo para informar e justificar suas atividades. 

 

Além disso, as empresas que tenham Iuri como responsável ou sócio ou gerente ou administrador ficam proibidas de contratar com a administração pública; e os contratos que eventualmente ainda estivessem em vigência deveriam ser encerrados. 

 

O descumprimento da medidas pode resultar em um novo decreto de prisão preventiva. 

 

ONG's de Papel

 

Deflagrada em julho deste ano, a operação da Policia Civil realizou buscas e apreensões de documentos na Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), na Secretaria de Indústria e Comércio do Estado (Sics) e em residências em Palmas e Paraíso.  

 

Até o momento, cerca de sete pessoas foram indiciadas nos inquéritos da Operação, sendo quatro delas ligadas ao Instituto Prosperar, chefiado por Iuri Aguiar. De acordo com as investigados da polícia, os valores desviados no esquema passam dos R$ 15 milhões. 

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