Assembleia Legislativa contrata segurança por R$ 6 mi ao ano: diretor explica

A empresa Jorima Segurança Privada foi contratada pela Assembleia Legislativa do Tocantins ao valor de R$ 6,192 milhões para realizar a segurança patrimonial. Diretor da AL alega falta de segurança

Antônio Ianowich Filho é diretor geral da AL
Descrição: Antônio Ianowich Filho é diretor geral da AL Crédito: Foto: T1 Notícias

A Assembleia Legislativa do Tocantins contratou a Jorima Segurança Privada no valor de R$ 6 milhões e 192 mil para realizar a segurança patrimonial da Casa. A contratação foi feita através de pregão presencial, sendo uma modalidade de licitação, válida por um ano. A ata de registro de preços com a empresa vencedora foi assinada no último dia 27 de setembro.  Segundo explicou o diretor geral da AL, Antônio Ianowich Filho ao T1 Notícias, a segurança será feita por meio de vigilância armada, desarmada e monitoramento por sistema de vigilância eletrônica.

 

O valor mensal dos serviços contratados pode chegar a R$ 516 mil, porém Ianowich explicou que este valor é apenas uma estimativa e que o custo inicial é de R$ 90 mil. “Foi licitado um valor de R$ 6 milhões. Este valor é só uma estimativa, ou seja, quando licitamos algo neste sentido não quer dizer que vamos executar imediatamente todo. É de acordo com a necessidade da Casa. Hoje foi licitado R$ 500 mil mensal com segurança, mas estamos gastando, em média, R$ 90 mil por mês”, explicou Ianowich.

 

O proprietário da empresa Jorima Segurança, Joseph Ribamar Madeira informou ao T1 Notícias que as contratações para segurança serão efetuadas de acordo com a necessidade e que, atualmente, somente 16 pessoas foram contratadas. “No total pode-se chegar a até 52 contratações de pessoas para trabalhar na segurança, porém até o momento só foram contratados 16 seguranças em escalas”, informou Joseph.

 

27 militares só para cuidar da entrada

De acordo com o diretor geral da AL, os policiais militares que fazem a segurança da Assembleia são poucos e por isso há a necessidade da contratação de uma empresa privada. “Temos poucos policiais militares. Fala-se muito em policiais cedidos para a Assembleia, mas o número é bastante reduzido. Temos 27 PMs que cuidam apenas da segurança de entrada . Eles trabalham de dois em dois. Uma dupla que trabalha 24 horas e folga 72 horas. É um efetivo muito pequeno. Não é obrigação da PM a segurança da Assembleia”, afirmou Ianowich.

 

Entre as justificativas, o diretor da Casa alegou que ocorrem furtos na Assembleia e que falta de controle de entrada e saída de pessoas. “A finalidade desta contratação é porque já tivemos muitas situações, como furtos na Assembleia. A segurança aqui é incipiente, não tínhamos câmeras. Não temos controle de saída. Já tivemos problemas no subsolo com a entrada de pessoas estranhas na garagem, subtração de bens dentro de veículos, entre outros casos. Foi contratado o mínimo de efetivo para melhorar a segurança da Casa”, garantiu Ianowich.

 

Ainda segundo Ianowich, a Assembleia conta com 15 seguranças concursados, porém são responsáveis apenas pela segurança do plenário. “Temos alguns seguranças que foram do concurso anterior, que são de nível fundamental e que hoje são remanescentes e estão exercendo sua função normal. Eles cuidam da segurança do plenário. Eles não cuidam da segurança patrimonial, não andam armados porque não tem autorização para porte de arma”, informou Ianowich.

 

 

(Atualizada às 17h22)

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