Associação da PM manifesta apoio a comandante acusado pela Civil de invadir delegacia

O tenente-coronel Francinaldo Machado Bó teria entrado na sala do delegado Guido Camilo durante depoimento de policial envolvido em acidente na Capital

Tenente-coronel Francinaldo Machado Bó
Descrição: Tenente-coronel Francinaldo Machado Bó Crédito: Divulgação

A Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia e Bombeiro Militar do Estado do Tocantins (Asspmeto) divulgou uma nota neste sábado, 30, manifestando seu apoio ao tenente-coronel Francinaldo Machado Bó, comandante de Policiamento da Capital. No texto, a entidade também repudiou as acusações da imprensa e da Polícia Civil de que ele teria invadido a sala da Delegacia de Homicídios de Palmas, durante o depoimento do soldado Silvestre Vieira de Farias Filho.

 

O soldado estava no local prestando depoimento sobre o acidente do adolescente Leandro Rocha da Cunha, ocorrido no Jardim Aureny IV, no dia 20 de março. De acordo com a Asspmeto, o comandante de policiamento da Capital foi até a delegacia para acompanhar a oitiva do seu subordinado e levá-lo de volta ao quartel, onde deve permanecer preso até nova determinação judicial.

 

Para a Asspmeto, o tenente-coronel Bó foi tratado de forma desrespeitosa e hostil pelo delegado Guido Camilo, desde que chegou à sala de depoimentos, e impedido de cumprir seu direito que está assegurado na legislação.

 

A associação diz que lamenta profundamente a morte do adolescente Leandro, "deixando as sinceras condolências aos familiares e amigos, para que Deus conforte o coração de todos neste momento de dor, e reforça que o missão da Polícia Militar é garantir segurança e proteção à população, não vitimar pessoas, como tem sido levianamente sugerido por alguns".

 

– Confira a íntegra da nota:

 

“A Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia e Bombeiro Militar do Estado do Tocantins (Asspmeto) vem a público manifestar total apoio ao tenente-coronel Francinaldo Machado Bó, comandante de Policiamento da Capital, e repúdio às acusações da imprensa e da Polícia Civil de que ele teria invadido a sala de depoimentos da Delegacia de Homicídios de Palmas, durante o interrogatório do soldado Silvestre Vieira de Farias Filho.

Devidamente resguardado pela legislação, o comandante de Policiamento da Capital, foi até a delegacia para acompanhar a oitiva do seu subordinado e levá-lo de volta ao quartel, onde deve permanecer preso até nova determinação judicial. Porém, ao chegar ao local foi recebido de forma hostil e desrespeitosa pelo delegado de Polícia Guido Camilo.

Como homem honrado e íntegro, que presta serviços à população na PM há mais de 20 anos, o tenente-coronel Bó em nenhum momento foi agressivo com o delegado. Pelo contrário, mesmo sendo hostilizado, ele explicou que estava ali para cumprir seu direito, como superior do soldado interrogado.

Silvestre Vieira de Farias estava prestando depoimento sobre o acidente do adolescente Leandro Rocha da Cunha, ocorrido no Jardim Aureny IV, no dia 20 de março. A Asspmeto lamenta profundamente a morte do jovem, deixando as sinceras condolências aos familiares e amigos, para que Deus conforte o coração de todos neste momento de dor, e reforça que o missão da Polícia Militar é garantir segurança e proteção à população, não vitimar pessoas, como tem sido levianamente sugerido por alguns.

Por fim, a Associação destaca que é contra a condução da investigação de crimes praticados por militares, no exercício das suas funções, pela Polícia Civil e o julgamento pelo Poder Judiciário comum . A legislação é bem clara, mas tem sido inúmeras vezes desrespeitada, pois dispõe que tal atribuição é da Justiça Militar. O resultado desta usurpação de prerrogativas infelizmente tem gerado conflitos entre as forças de segurança pública e prejuízos à população.

 

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