Bancada tocantinense entrará com representação contra os altos preços da Gol

Conforme a própria ANAC, considerando qualquer destino, as passagens no Tocantins subiram 15,9% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado.

Crédito: Da web

Após reunião nesta quarta-feira, 12, em Brasília como presidente da Agência Nacional de Aviação (ANAC), José Ricardo Pataro Botelho de Queiroz, a bancada parlamentar tocantinense, composta pelos deputados: Tiago Dimas, Gaguim, Dulce Miranda, Vicentinho e a Senadora Kátia Abreu, decidiu entrar com representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) pelos altos preços praticados pela companhia aérea Gol no Estado.

 

Conforme o deputado federal Tiago Dimas (SD), os preços praticados pela Gol para viagens de Palmas a Brasília são mais caros que cidades muito mais distantes de Brasília, como Rio Branco, Porto Velho, Marabá, Santarém, Macapá e Presidente Prudente. Conforme a ANAC, enquanto o trecho era comercializado na média a R$ 214 no primeiro trimestres do ano passado, o valor saltou para R$ 470,04 agora – elevação de 120%. Esse valor é o maior para o período desde o início da série histórica da ANAC (2011).

 

A Gol é a única empresa que faz a rota no Estado e Kátia Abreu lembrou que os mesmos não são suficientes para a demanda. “Não temos voos suficientes nem preços coerentes em relação aos nossos estados vizinhos que cobram ICMS superior ao nosso. Não há explicação para essa discrepância”, observou a senadora. o governo do Tocantins reduziu o ICMS de querosene de aviação de 14% para até 3%.

 

Para a deputada Dulce Miranda os preços não se justificam. “Usamos os serviços toda semana, e realmente os preços não justificam. Frequentemente, os passageiros nos abordam pedindo a  intervenção no sentido de diminuir esses valores”, argumentou a deputada Federal.

 

Conforme a própria ANAC, considerando qualquer destino, as passagens no Tocantins subiram 15,9% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. É, disparada, a maior elevação percentual do Brasil. No país, na média do período, os valores caíram 1,9%. Ainda segundo o presidente da ANAC, a solução para o problema dos altos preços passa pela abertura de capital estrangeiro para aumentar a concorrência.

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