Bancários reivindicam reajuste salarial e iniciam paralisação na próxima semana

Sindicato dos bancários inicia entrega do kit greve aos profissionais nesta quarta; Paralisação está prevista para começar no dia 06 de setembro

Sintec entrega kit greve nesta quarta
Descrição: Sintec entrega kit greve nesta quarta Crédito: Foto: Divulgação

O Sindicato dos Bancários (SINTEC-TO) inicia na tarde desta quarta-feira, 31, a entrega de kits greve para todos os bancos e anuncia que iniciará greve no próximo dia 6 de setembro. Neste ano a categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, que representa o INPC projetado de 9,31% mais 5% de aumento real. Neste ano o kit greve é composto por camisetas, cartazes e faixas.

 

Na última segunda-feira, 29, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou contraproposta de 6,5% de reajuste salarial, abono de R$ 3 mil. Participação nos Lucros e Resultados calculada nos moldes do último Acordo Coletivo de Trabalho (CLT) assinado em 2015. A reunião de negociação segue na tarde de hoje, 30.

 

Está prevista para esta quinta-feira, 1º, uma assembleia geral que vai deliberar sobre a proposta apresentada pelos bancos e também sobre a deflagração da greve.

 

Para o presidente do Sintec-TO, Crispim Batista Filho, a proposta não corresponde a necessidade dos bancários. “Entendemos que a contraproposta é muito baixa e, não tem condições de ser aprovada. O discurso é o mesmo, que o Brasil está em crise, mas os bancos mais uma vez são os que mais lucraram. Queremos um salário justo e condições dignas de trabalho”, afirmou o sindicalista.

 

Entrega das pautas

No último dia 9, dirigentes sindicais integrantes da Comissão Bancária Nacional de Negociações (CBNN/Contec) entregaram à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil a minuta nacional de reivindicações dos bancários da rede privada e as específicas dos bancos públicos. E no dia 18, foi entregue a pauta do Banco da Amazônia.

 

Outras reivindicações

Os bancários ainda reivindicam auxílio alimentação, participação nos Lucros ou Resultados (PLR) equivalente a 15% do lucro líquido do exercício de 2016, mais saúde e segurança, combate ao assédio moral, isonomia nos bancos públicos dentre outras.

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