Citados em novas denúncias do MPF-TO aguardam ser notificados na Operação Ápia

As defesas dos ex-governadores Siqueira Campos e Sandoval, do deputado Eduardo Campos e da empresa EHL alegam que ainda não tiveram acesso as denúncias.

Siqueira, Eduardo Campos e Saldoval
Descrição: Siqueira, Eduardo Campos e Saldoval Crédito: Reprodução Porto News

Ainda sem conhecimento de nova acusação, citados em ação do Ministério Público Federal no Tocantins só responderão após notificados na Operação Ápia, conforme suas assessorias. A assessoria do ex-governador Siqueira Campos disse que ele ainda estava avaliando a questão junto aos advogados e irá se manifestar posteriormente.

 

Já a assessoria do deputado estadual Eduardo Siqueira Campos expôs que o parlamentar, bem como sua equipe jurídica, ainda não tivera acesso ao conteúdo da denúncia e por isso não iria se manifestar.

 

A resposta foi a mesma dada pelo empresário Wilmar Oliveira, proprietário da EHL (Eletro Hidro LTDA), que por meio de sua defesa disse que só vai declarar algo após ter acesso integral aos autos da denúncia.

 

A reportagem não conseguiu contato com o ex-governador Sandoval Cardoso até o momento. Porém, ao jornal carioca 'O Globo' sua defesa alegou que "a investigação está em andamento há quatro anos e que não foram encontradas provas contra seu cliente".  

 

Entenda

 

Na utima sexta-feira, 13, O Ministério Público Federal no Tocantins apresentou nova denúncia contra os ex-governadores Wilson Siqueira Campos e Sandoval Cardoso, o ex-secretário de Relações Institucionais e de Planejamento e Modernização da Gestão Pública e atual deputado estadual José Eduardo Siqueira Campos e o ex-secretário estadual de Infraestrutura e presidente da Agência de Máquinas e Transportes do Estado do Tocantins (Agetrans) Alvicto Ozores Nogueira, o ex-superintendente de Operação e Conservação de Rodovias da Agetrans Renan Bezerra de Melo Pereira e contra o empresário Wilmar Oliveira de Bastos, proprietário daempresa EHL – Eletro Hidro.

 

Segundo o MPF, foram desviados R$ 35 milhões em contratos firmados entre 2013 e 2016, que abasteceram repasses de vantagens indevidas aos políticos citados. As irregularidades foram descobertas na investigação batizada como Operação Ápia, que apontou a existência de uma organização criminosa no estado para desviar recursos públicos oriundos de financiamentos contraídos com bancos públicos e entidades internacionais.

 

Wilson Siqueira Campos, Eduardo Siqueira Campos e Sandoval Cardoso foram denunciados por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Já Wilmar é acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.  

 

O espaço segue aberto para manifestação dos outros citados.

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