CNA e FAET solicitam prorrogação de ICMS reduzido para insumos e máquinas agrícolas

A solicitação é para que o imposto sobre a comercialização seja prorrogado até o fim de 2023

Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins, Paulo Carneiro.
Descrição: Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins, Paulo Carneiro. Crédito: Divulgação/Assessoria FAET/SENAR

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) solicitou ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que os convênios que reduzem a base de cálculo do ICMS sobre a comercialização de máquinas agrícolas e insumos agropecuários sejam prorrogados até o fim de 2023.

 

O convênio 52/1991 reduz a base de cálculo de cobrança do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre operações com máquinas e equipamentos agrícolas. Da mesma forma, o convênio 100/1997 prevê medida semelhante para insumos agrícolas. Ambos possuem vigência até 31 de março e eventual encerramento dos convênios estima prejudicar a competitividade da agropecuária brasileira.

 

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET) requereu por meio de oficio o apoio do Governo do Estado para que o Tocantins vote pela prorrogação dos convênios, uma vez que é necessário que todos os 27 Estados da Federação concordem com a referida prorrogação. O ofício enviado ao governador Mauro Carlesse pode ser conferido aqui e neste link e a solicitação enviada ao presidente da Assembleia Legislativa, Antonio Andrade, aqui.

 

O Presidente da FAET, Paulo Carneiro, enfatiza a importância da prorrogação da vigência dos convênios: “O Sistema CNA/FAET/SINDICATOS tem se articulado junto aos Governos, Estaduais e Federal, para manutenção desses convênios. Caso não sejam renovados, os preços dos insumos, máquinas e implementos agrícolas ficarão mais caros, o que irá refletir no custo da produção agropecuária e, consequentemente, nos preços dos alimentos para a população brasileira”, explica.

 

Além dos convênios 52/1991 e 100/1997, outros atos serão avaliados na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

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