Com cenas feitas no TO, filme com Marco Pigossi conta história de matador de aluguel

O longa metragem, que teve cenas gravadas no Parque Nacional do Jalapão e na Capital do Tocantins, Palmas, é baseado em uma história real

Filme com Marco Pigossi teve cenas gravadas no Tocantins
Descrição: Filme com Marco Pigossi teve cenas gravadas no Tocantins Crédito: Divulgação

O novo filme do diretor Henrique Goldman, “O nome da Morte”, ganhou o seu primeiro trailer e deve ser lançado em breve para o todo o Brasil. O longa metragem teve cenas gravadas no Parque Nacional do Jalapão e em Palmas. Na manhã desta terça-feira, 10, a divulgação do filme ganhou as redes sociais do Estado ao mostrar, pelo trailer, cenas do Tocantins, que foram gravadas em 2016.

 

O elenco reúne Marco Pigossi, no papel do protagonista Júlio Sanana, e também André Mattos, Fabiula Nascimento, Matheus Nachtergaele e Martha Nowill. 

 

Baseado no livro homônimo de 2006, escrito pelo jornalista Klester Cavalcanti, o filme narra a história real da vida de Júlio Santana, um matador de aluguel que confessou ter assassinado 492 pessoas em diversos lugares do Brasil, entre eles o Tocantins. Júlio, antes dos crimes, morava com os pais e dois irmãos no município de Porto Franco (MA), dividido pelo Rio Tocantins, ficando do outro lado da margem o município de Tocantinópolis.

 

“A história desse homem brutal e delicado, contraditório, é um retrato do Brasil de hoje, violento e consumista (...) mas por retratar o absurdo, o filme também tem humor. É uma história sobre o valor fundamental e sagrado da vida e do amor”, explicou o diretor do filme em entrevista durante o Festival do Rio, no qual “O Nome da Morte” foi selecionado para a Première Brasil, que é a competição de longas de ficção.

 

Sinopse

 

O filme conta a história de Júlio Santana (Marco Pigossi), um jovem que vive com a família no interior do Brasil. Por lealdade ao seu tio Cícero (André Mattos), Júlio mata pela primeira vez. Descobre então uma perturbadora vocação, que irá se transformar em ofício. Religioso, Júlio é atormentado por sua consciência a cada disparo, mas segue adiante, tornando-se um matador de aluguel que afirma ter assassinado 492 pessoas. Na vida real, o assassino está solto e escondido em uma cidade do interior do Brasil. Ele só foi preso uma vez e escapou após subornar um policial.

 

No longa-metragem Júlio é retratado como um homem carinhoso. Ele se casa com Maria (Fabiula Nascimento) e demonstra ser um bom pai de família, enquanto vive um mergulho num país sem lei, onde cada vida tem seu preço.

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