Comissão contra casos de assédio na UFT afirma que providências estão sendo tomadas

Os relatos começaram a ser compartilhados pelo Twitter, onde as vítimas se sentiram seguras para explicitar os constrangimentos e assédios sofridos

Casos foram denunciados por alunas nas redes sociais
Descrição: Casos foram denunciados por alunas nas redes sociais Crédito: Divulgação

Após diversos casos de assédio sexual ocorridos nos espaços do Campus da Universidade Federal do Tocantins em Palmas serem divulgados nas redes sociais, a Comissão do Movimento Contra o Assédio na UFT emitiu nota pública repudiando qualquer tipo de assédio contra as mulheres tocantinense, sobretudo contra as estudantes da universidade.

 

Conforme relatado esta semana pelo T1 Notícias, alguns desses crimes teriam sido cometidos pelo mesmo agressor. Os relatos começaram a ser compartilhados pelo Twitter, onde as vítimas se sentiram seguras para explicitar os constrangimentos e assédios sofridos.

 

“Acreditamos e defendemos que nossos corpos são nossos, independentemente de comportamento, roupa ou espaço que estejamos ocupando. E por assim pensar defendemos que eles só podem ser tocados, admirados e/ou provocados por aqueles que têm permissão nossa para isso”, informou a Comissão.

 

Ainda segundo a nota, todas as providências legais ao alcance das vítimas e da comissão já estão sendo tomadas: notificação da direção da UFT; registro de boletins de ocorrências; acionamento de órgãos de defesa da mulher e outros. “Ressaltamos, portanto, que nenhum pronunciamento que não parta desta comissão nos representa ou representa as ideias do movimento”.

 

A Comissão também repudiou qualquer modo ilegal de punição dos agressores: “seja agressão física, psicológica, patrimonial ou linchamento virtual. Defendemos a responsabilização dos agressores por vias legais, com punições expressas na Constituição Federal. Estamos certas de que o encorajamento e voz que este movimento concretizou ainda no campo virtual nos dará respaldo e força para protocolarmos nossas denúncias nos meios legais”.

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