Competição desleal é vista como principal problema da indústria no 2º trimestre

Elevada Carga Tributária e Demanda Interna Suficiente aparecem na sequência, em 2º e 3º lugar, no ranking da pesquisa que conta com a parceria da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Crédito: Fieto - Divulgação

Apontado por 37,7% dos empresários respondentes da pesquisa Sondagem Industrial, realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), a Competição Desleal aparece como o principal problema enfrentado pelo segmento no 2º trimestre deste ano. Os itens Elevada Carga Tributária e Demanda Interna Suficiente aparecem na sequência, em 2º e 3º lugar, no ranking da pesquisa que conta com a parceria da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

 

Os indicadores do período também mostram que o Acesso ao Crédito foi melhor avaliado neste trimestre com 38 pontos: 5 a mais em relação ao 1º trimestre e 2 pontos acima do mesmo período do ano passado. A Evolução da Produção, embora tenha apresentado crescimento alcançando 47 pontos neste trimestre, permanece abaixo dos 50 pontos, valor a partir do qual se evidencia aumento da produção.

 

Sobre o item mais apontado, a gerente da Unidade de Desenvolvimento Industrial da FIETO, Amanda Barbosa, destacou o resultado nacional da mesma pesquisa. “A Competição Desleal foi apontada por quase 40% dos entrevistados no Tocantins, mas, na análise nacional, este item ocupou o 3º lugar. Nesse item entram, por exemplo, aquelas empresas que trabalham e não possuem CNPJ, ou mesmo oferecem eventualmente produtos a um preço inferior ao do mercado”, analisa a gerente ressaltando que, mesmo com dificuldades, o empresário industrial segue otimista.

 

O otimismo é embasado em dados como o indicador de expectativa em relação ao Número de Empregados que registrou 55 pontos, assim como os de Compras de Matérias-Primas com 57 pontos e Demanda com 60 pontos. Entre subidas e quedas de alguns pontos percentuais, todos permaneceram acima da linha divisória de 50 pontos, o que demonstra perspectivas otimistas para os próximos meses.

 

Confiança

 

O desempenho positivo dos componentes do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) contribuíram para um aumento do indicador que, neste mês de julho, alcançou 57,3 pontos o que mostra um crescimento de 1,5 em relação ao período anterior (abril/19).

 

Na análise nacional, a confiança do empresário foi avaliada em 57,4 pontos reforçando o otimismo demonstrado pelo ICEI que é composto pelo indicador de condições atuais e de expectativas. As pesquisas completas são publicadas no site www.fieto.com.br por meio dolink Estudos e Pesquisas.

 

 

 

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