Comunidades quilombolas do Tocantins participam de ações de empreendedorismo

Energisa e Sebrae se unem para proporcionar aos moradores do Jalapão a oportunidade de empreender e gerar renda

Crédito: Divulgação

Com foco no desenvolvimento sustentável, o projeto Energia para Crescer leva às comunidades Mumbuca, Rio Novo e Prata, na região do Jalapão, uma série de ações com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos moradores. E, para discutir as ações que serão realizadas este ano, o comitê gestor do projeto se reuniu na manhã desta quarta-feira, dia 4.

 

O projeto é uma realização da Energisa Tocantins e Sebrae. “A Energisa Tocantins tem como objetivo estabelecer ações sustentáveis como parte de sua estratégia, que vai além de distribuir energia. Por isso, estamos determinados a apoiar ações culturais, de educação e de turismo, que fazem parte do escopo do projeto”, explica o gerente de projetos da Energisa, Leandro Fernandes.

 

O projeto prevê um diagnóstico do território com base no Sistema de Indicadores Sócio Econômicos de Desenvolvimento Territorial e a capacitação de 160 potenciais empreendedores locais, com foco na promoção do desenvolvimento com base na economia regional. O Energia para Crescer vai alcançar cerca de 26 pequenos negócios e 40 famílias.

 

O principal objetivo é apoiar as comunidades assistidas por meio do estímulo ao empreendedorismo, gestão, operação de negócios e empreendimentos turísticos de base comunitária, assim como na comercialização de roteiros e pacotes de serviços turísticos dos povoados quilombolas do Jalapão, considerando a inclusão social e a proteção ambiental. A ideia é que, até dezembro de 2022, essas comunidades estejam mais preparadas para empreender.

 

Como funciona 

 

O Energia para Crescer funciona a partir de quatro eixos: Desenvolvimento Territorial, Sustentabilidade, Educação Empreendedora e Turismo Sustentável. Esses eixos estão fundamentados em diversas ações estratégicas, como a criação e fortalecimento de redes de empreendedorismo feminino, a promoção do comércio de artesanato, o fomento e estímulo ao empreendedorismo e a competitividade dos negócios, entre outras.

 

O projeto foi lançado em junho deste ano e a expectativa é que sejam realizadas cerca de 380 oficinas/workshops, mais de 600 palestras, 350 cursos e 240 seminários.

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