A continuidade da greve nas instituições de ensino superior, defendida pelo Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes-SN), pode gerar impasse na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Acontece que na semana passada, professores do campus de Araguaína aprovaram um indicativo de fim da greve, que completou 107 dias no dia primeiro de agosto.
De acordo com o professor Maurício Alves da Silva, diretor do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes-SN), o retornou ou não às aulas vai depender da assembleia geral. “A proposta de Araguaína deve ser discutida em assembleia”, argumentou.
A assembleia geral está marcada para quinta-feira, 6, à tarde no campus de Palmas. De acordo com o professor Marcelo Duarte, do comando de greve na UFT, a assembleia está sendo convocada para fazer uma avaliação do movimento da mesma forma que outras universidades estarão fazendo.
“A situação de Araguaína pode ser discutida. Considero que a decisão do campus foi precipitada, mas a assembleia geral tem condições de avaliar”, argumentou.
Avaliação nacional
Ainda de acordo com o professor, a orientação é pela continuidade do movimento. Nesta semana os docentes de todas as universidades estarão avaliando a greve. “Nos dias 7, 8 e 9 deste mês vamos fazer uma avaliação nacional, em Brasília. Existem universidades que estão propondo a suspensão conjunta do movimento”, argumentou.
De acordo com Maurício, qualquer decisão neste sentido somente será tomada depois da avaliação do próximo final de semana.
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