Deputada afirma que irmãs exerciam suas funções na Secretaria-Geral de Governo

Maria do Perpétuo Socorro Castelo Branco e Vânia Maria Castelo Branca, irmãs da Deputada Estadual Valderez Castelo Branco (PP), foram acusadas de crimes contra a administração pública estadual

Crédito: Divulgação

A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC), Núcleo Norte, de Araguaína, deflagrou, nesta quarta-feira (8), mais uma etapa da operação “Catarse” e deu cumprimento a mandados de busca e apreensão nos endereços de Maria do Perpétuo Socorro Castelo Branco e Vânia Maria Castelo Branca, irmãs da Deputada Estadual Valderez Castelo Branco (PP), suspeitas de crimes contra a administração pública estadual.

 

 A deputada afirmou ao T1 que soube da situação pela imprensa. Sobre as denúncias, Valderez disse que tinha conhecimento de que eram servidoras e que seus trabalhos foram desenvolvidos.

 

Operação Catarse

 

Esta fase é um desdobramento da busca e apreensão realizada em 7 de dezembro de 2018, na sede da Secretaria-Geral de Governo, em Palmas, quando a Polícia Civil desencadeou a “Operação Catarse” e apreendeu documentos relacionados à frequência de servidores, lotados no órgão.

 

Diante das informações obtidas até o momento, os delegados de Polícia José Anchieta de Menezes Filho e Bruno Boaventura Mota, responsáveis pelas investigações, decidiram indiciar as duas pelo crime de peculato.

 

De acordo com os delegados, ambas não frequentavam e nem exerciam suas atividades funcionais na Secretaria-Geral de Governo, que funcionava no Palácio Araguaia, apesar de serem lotadas no órgão e receberem seus salários desde o ano de 2016.

 

Para o delegado José Anchieta, a continuidade da operação Catarse visa resguardar o erário público, bem como identificar e responsabilizar funcionários que, por ventura, estejam se beneficiando com o recebimento ilegal de salários, sem de fato exercerem suas funções.

 

“As investigações relativas à operação irão continuar, até que possamos apurar todos os indícios de irregularidades levantados até o momento, uma vez que é dever da Polícia Civil responsabilizar aqueles que, por ventura, estejam cometendo práticas ilícitas”, disse o delegado.

 

A Operação Catarse investiga funcionários fantasmas nos poderes Executivo e Legislativo do Tocantins.

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