Deteriorada, TO-335 é alvo de queixas com caminhões quebrados: Seinf mantém equipe

Leitor encaminhou vídeo mostrando crateras abertas na estrada que vai até o porto seco da Ferrovia Norte-Sul e carretas quebradas aguardando socorro. Secretária da Infraestrutura mantém equipe

Crédito: Divulgação

Uma das estradas com maior fluxo de carretas bitrem do Estado, a TO-335, especialmente no trecho que vai de Colinas a Palmeirante, passando pelo Porto Seco de embarque da Ferrovia Norte-Sul, de responsabilidade da VLI, está bastante deteriorada.

 

Um vídeo gravado no local por um mecânico, que dava assistência a carreteiros quebrados no trecho, circula nas redes desde a manhã desta quarta-feira, 3, e foi encaminhado por um leitor ao T1 Notícias pedindo providências ao Governo do Estado.

 

 

“Estamos com a equipe de Guaraí há seis meses nesse trecho. Começamos ainda sem chuva e fizemos todo tapa-buraco, o problema é que essa estrada foi feita em TSD, é antiga e não aguenta esse fluxo de carretas. São 400 por dia e no topo da safra chega a 900 caminhões passando por la”, explicou ao T1 Notícias a secretária de Infraestrutura, Cidades e Habitação (Seinf) do Estado, Juliana Passarin.

 

Segundo a gestora da pasta, a solução definitiva para o problema virá com uma nova pavimentação. “O governador nos dá as prioridades e essa estrada é uma delas. Estamos com o projeto pronto e a ideia é que a licitação ocorra esse ano, para que a gente possa dar ordem de serviço o quanto antes”, sustenta a secretária.

 

 

A pavimentação já não existe no trecho mais crítico, onde carretas quebradas se alternam na passagem. “Essa estrada começa no Pará, depois da ponte e vem entrando pelo Tocantins. Os dois trechos: de Colinas até a divisa e de Colinas a Palmeirante devem custar cerca de R$ 100 milhões. O governador já me disse que vai buscar recursos de financiamento para fazer”, afirma Juliana Passarin.

 

Malha extensa e velha, apesar do Estado ser novo

 

A TO-335, quando pavimentada em TSD, não tinha previsão de se tornar uma das maiores vias de escoamento de produção via porto seco. “Lá tem que ser CBUQ, asfalto quente usinado, porque o peso dessas carretas não comporta asfalto superficial”, explica a secretária da Infraestrutura.

 

Segundo Juliana Passarin, a malha do Tocantins hoje é composta por 13 mil km de estradas, sendo 6 mil km pavimentados e 7 mil km em estrada de chão. “Além de todo serviço de sinalização, roçagem de mato e conservação dessas estradas, ainda ajudamos os prefeitos com as estradas vicinais”, relata.

 

A estrada de Colinas a Palmeirante melhora depois do porto da VLI, assegura a gestora. “Lá estamos tapando até com pedra canga antes de colocar o material do tapa-buraco, para ver se segura os buracos mais profundos. Não está fácil, mas não paramos. Nossa equipe continua lá”, finalizou.

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