Dia Nacional da Adoção: tocantinenses realizam o sonho da maternidade e paternidade

Quem tem vontade de adotar deve cumprir algumas exigências, como se inscrever no Cadastro Nacional de Adoção e participar de um curso preparatório realizado pelo Poder Judiciário

Psicóloga do Tocantins realizou o sonho de ser mãe
Descrição: Psicóloga do Tocantins realizou o sonho de ser mãe Crédito: Divulgação/TJTO

"Eu conheci ele em uma terça, na sexta-feira o juiz designou ele pra mim. E eu acho que veio no tempo certo, no tempo de Deus”, conta a psicóloga Elisana Garcia, uma das muitas pessoas que conseguem, com a ajuda da Justiça, realizar o sonho da maternidade ou paternidade. Nesta sexta-feira, 25, Dia Nacional da Adoção, a história dessa família merece destaque após vencer a caminhada por todo o processo até a guarda definitiva.

 

Conforme informações do Tribunal de Justiça do Tocantins, foram quase sete anos até que Elisana Garcia tivesse o filho nos braços. No cadastro desde agosto de 2011, há dois meses ela conseguiu realizar o sonho de ser mãe. Uma espera que valeu a pena. “Eu fiz tudo certinho, fiz o curso e o processo todo. Há dois meses, o Fórum me ligou perguntando se eu queria continuar no cadastro. Eu falei que sim e no dia seguinte o Fórum de Guaraí me ligou”, relembra.

 

Assim como a psicóloga, os empresários João Leonardo Freitas e Adelice Amaral também querem adotar. Eles já são pais biológicos de dois meninos e se preparam agora para receber duas meninas. “A gente quis ter mais filhos, mas, por problemas de saúde, resolvemos ficar só com os dois, já alimentando o sonho de adotar. A gente aguardou por um tempo, para se estabilizar, e agora chegou o momento de realizar nosso sonho“, conta Adelice. “Ainda não conhecemos, mas já amamos essas crianças que, se Deus quiser, logo estarão com a gente. Eu gosto de uma frase muito bonita que diz: não nasceu de mim, mas com certeza nasceu para mim “, completa o esposo.

 

Quem tem vontade de adotar deve cumprir algumas exigências, como se inscrever no Cadastro Nacional de Adoção e participar de um curso preparatório realizado pelo Poder Judiciário. O processo requer tempo e preparo da família para receber o novo membro. "Quem se candidata ao processo tem que entender que vai procurar uma criança ou um adolescente para cuidar como filho, com todos os direitos e obrigações", reforça o juiz Frederico Paiva Bandeira, do Juizado Especial da Infância e Juventude de Palmas.

 

O primeiro passo para os interessados em adoção é procurar o Juizado da Infância e Juventude, onde será solicitada uma série de documentos. Feito isso, os pretendentes passam por um curso, onde aprenderão sobre as questões legais da adoção e o processo de transição da criança que, muitas vezes, é bem delicado. “O objetivo maior é, além de apoiar, é promover a troca de experiência entre os pretendentes à adoção”, destaca a assistente social Tatiane Alves da Silva, instrutora do curso. A idade mínima para se habilitar à adoção é 18 anos, independentemente do estado civil, desde que seja respeitada a diferença de 16 anos entre quem deseja adotar e a criança a ser acolhida.

 

(Com informações da Cecom/TJTO)

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