Em Ação, Defensoria requer que o Banco do Brasil não feche agências no Tocantins

Na Ação, a DPE exige funcionamento pleno das agências do Banco do Brasil em Palmas e outros municípios do Tocantins. BB pretende fechar e implementar mudanças em dez agências no estado

Banco do Brasil anunciou fechamento de agências
Descrição: Banco do Brasil anunciou fechamento de agências Crédito: Bonifácio/T1Notícias

Em Ação Civil Pública protocolada pelo Núcleo Especializado de Defesa do Consumidor (Nudecom), a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE) está exigindo que o Banco do Brasil mantenha em pleno funcionamento dez agências localizadas em Palmas e outros municípios do Estado.

 

Conforme a DPE, as informações sobre o fechamento de 402 agências, 31 superintendências e de transformar 379 agências em postos de atendimento em todo o País, sendo dez no Tocantins, poderá trazer transtornos aos consumidores.

 

Das 48 agências do banco no estado, duas serão fechadas – no município de Palmas (Serra do Carmo, localizada na Sul, e a agência da UFT ) - e 8 serão reduzidas a postos de atendimento: nos municípios de Ananás, Cristalândia, Divinópolis do Tocantins, Fátima, Figueirópolis, Natividade, Taquaralto (Palmas) e a agência da Praça do Bosque dos Pioneiros, em Palmas.

 

Comprometimento nos serviços

O defensor público Fabrício Brito, coordenador do Nudecon, afirmou que inúmeros usuários dos serviços do Banco do Brasil estão se sentindo lesados com a modificação unilateral do conteúdo e/ou qualidade do contrato celebrado entre o banco e seus clientes, sabidamente vulneráveis. “Além disso, tal medida, só irá agravar ainda mais a realidade dos serviços bancários fornecidos, os quais vêm ferindo constantemente as normas de prestabilidade, qualidade, eficiência e continuidade dos serviços”, complementa.

 

Apenas em 2016, o Procon aplicou mais de 50 autos de infração ao Banco do Brasil por irregularidades constatadas nas fiscalizações realizadas em todo o estado, dentre as quais se destaca a morosidade no atendimento, o que justificaria a ampliação e expansão da estrutura, bem como a contratação de mais funcionários, não o inverso.

 

Ele lembra ainda que, para acessar os canais digitais, o consumidor deverá ser submetido aos custos de aquisição de um smartphone ou um computador e de contratação de um serviço internet, o qual deverá ser de qualidade, realidade esta não vivenciada pelos moradores das cidades no interior do Tocantins, que se sujeitam ao uso de uma internet de péssima qualidade, havendo localidades que não tem acesso à rede mundial de computadores.

 

(Com informações da Ascom/DPE)

 

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