Em ato, centrais sindicais impedem entrada de funcionários na Proforte em Palmas

Ao completar 25 dias de greve dos bancários, centrais sindicais se unem para impedir que caixas eletrônicos sejam reabastecidos com dinheiro

Carros-fortes não sairão da Proforte
Descrição: Carros-fortes não sairão da Proforte Crédito: Foto: Divulgação

Uma ação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e outras centrais sindicais, em apoio à greve dos bancários, é realizada em Palmas nesta sexta-feira, 30. Os manifestantes fecharam a entrada da Proforte, impedindo a entrada dos funcionários na empresa, para que os carros-fortes não saiam para abastecer os caixas eletrônicos da cidade.

 

Conforme o presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins (Sintec-TO), Crispim Batista informou ao Portal T1 Notícias, a intenção do movimento das centrais sindicais é alertar para todas as greves que acontecem neste momento no Estado. No caso dos bancários, é chamar a atenção dos bancos para que eles apresentem uma proposta que atenda às reivindicações dos grevistas. “Pretendemos manter esse movimento até o fim do dia e não deixar que os carros abasteçam os caixas. Os banqueiros não estão nem aí para nós”, afirmou Batista.

 

Hoje estava prevista uma reunião entre a Fenaban e os bancários, no entanto a negociação foi suspensa pela Federação, após os bancos não entrarem em consenso para apresentar uma proposta única à categoria.

 

Negociação

Os bancários reivindicam melhores condições de trabalho e um reajuste salarial de 14,78%. Em todo Estado 142 agências permanecem fechadas do total de 158. Em todo Brasil são mais de 13.300 agências e 28 centros administrativos com atividades paralisadas.

 

Na última quarta-feira, 28, a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação rejeitou a contraproposta da Fenaban de reajuste de 7% mais abono de R$ 3,5 mil e assinatura de Convenção Coletiva de 2 anos com reposição da inflação (08/2016 a 09/2017) mais 0,5%, em 2017.

 

“Os membros da Comissão Bancária Nacional de Negociações permanecem em São Paulo (SP) demonstrando disposição para negociar, porém a Fenaban dificulta a negociação, mesmo os cinco maiores bancos (Bradesco, Itaú, Santander, BB e Caixa) tendo faturado R$ 29,7 bilhões de lucro líquido somente no primeiro semestre deste ano. De julho/2015 a junho/2016 ganharam R$ 69,9 bilhões”, afirmou o presidente do Sintec-TO.

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