Em posse de diretores, Miranda admite que não há Saúde 100%, mas pede excelência

Na manhã desta terça-feira, 26, o governador Marcelo Miranda pediu aos novos diretores que assumem o HGP, Dona Regina e o Hospital Infantil excelência nos atendimentos

Nova diretoria toma posse
Descrição: Nova diretoria toma posse Crédito: T1 Notícias

Na posse da nova diretoria dos hospitais de Palmas, na manhã desta terça-feira, 26, o governador Marcelo Miranda admitiu que Saúde, Segurança e Educação são áreas em que o Estado sempre enfrentará reclamações e vaticinou: "sei que não vamos resolver o problema da Saúde, não tenho essa ilusão (...) não teremos 100%, mas se a gente tiver 80, 90% de excelência está muito bom. É isso que quero pedir a vocês: um atendimento humanizado".  O secretário Marcos Musafir - que teve carta branca do governador para escolher os nomes -  apresentou a equipe ao governador, e disse ao T1 Notícias que faz agora sua transição, de maneira calma e pacífica, agradecendo a todos que vieram contribuindo até aqui.

 

Assumiu o Hospital Geral de Palmas (HGP), o médico cirurgião de cabeça e pescoço, Daniel Hiramatsu, que já trabalha no Hospial Geral de Palmas há nove anos, e dirigia o Hospital da Unimed. Assumiu a direção do Hospital e Maternidade Dona Regina a enfermeira Débora Petry, que era da equipe do HGP, mudou-se para o Dona Regina e tem vasta experiência na Saúde Pública do Estado. Para o Hospital Infantil de Palmas, Leiliane Alves foi reconduzida ao cargo.

 

“Nunca vamos chegar aos 100% na saúde, na educação, na segurança, mas se chegarmos aos 80%, 90% já está bom. Com todas as dificuldades vamos fazer a nossa parte. Nossa saúde está melhor que de outros estados, mas sempre vamos ouvir que nossa saúde não vai bem, porém vamos fazer nosso melhor. Não vamos resolver sozinho, preciso de vocês como parceiros”, afirmou Miranda.

 

Ainda na ocasião, o governador reafirmou que para a escolha dos nomes, não foi indicação política e foi dado ao secretário de Saúde, Marcos Musafir, total liberdade para montar a equipe.

 

Musafir afirmou que os critérios para escolha dos nomes foram técnicas. “Nossas escolhas foram todas sem influências, analisamos currículos, pegamos referências, sentamos e conversamos com todos. Sua postura e determinação para que não houvesse indicação política foi fundamental”, destacou o gestor.

 

Ao ser questionado sobre as medidas que serão tomadas referente a falta de medicamentos e insumos na rede estadual de Saúde, Musafir explicou que os problemas são de referentes ao fornecimentos de algumas empresas e também burocracia em licitação.

 

O novo diretor do HGP, Daniel Hiramatsu, disse ao T1 Notícias que entre as prioridades está a organização dos leitos e pacientes. “O principal ponto agora é colocar o paciente no local certo de acordo com a sua complexidade. Vamos trabalhar para que seja orientado e tenha seu problema resolvido na entrada. Não fique ocupando um leito, sendo que ter outro paciente que necessita de mais urgência. Vamos organizar este fluxo na rede”, explicou Hiramatsu.

 

(Atualizada às 11h11 de 26/07/2016)

 

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