Em resposta à prefeitura de Palmas, Carlesse diz que solicitou escolta há dois dias

O governador interino afirmou que o efetivo policial está limitado, portanto o trabalho precisará ser feito de forma escalonada

Governador interino Mauro Carlesse
Descrição: Governador interino Mauro Carlesse Crédito: Lia Mara/SecomTO

O governador interino Mauro Carlesse afirmou, na manhã desta terça-feira, 29, por meio de nota ao T1 Notícias, que determinou há a dois dias que a Polícia Militar proceda com escolta policial dos caminhões que estão carregados de combustíveis e outros produtos para abastecer as cidades que possuem hospitais e que tenham maior demanda na área de segurança. A nota de Carlesse foi emitida após a prefeitura de Palmas entar com ação para que a Justiça obrigue o Estado, em prazo não superior a 24 horas, garantir a regularização do fornecimento de combustíveis nos 54 postos existentes na Capital.

 

O Município de Palmas, ontem, 28, através de seus procuradores Fernanda Cristina Nogueira de Lima, procuradora-Geral do Município, e Júlio Cesar Lima Batista Filho, procurador Municipal, pediu na ação a desobstrução de vias e escolta de caminhões desde os locais em que estão retidos até Palmas. Sobre essa questão, Carlesse deixou claro na nota que apoia a reivindicação dos caminhoneiros e que não utilizaria a força policial para desobstruir rodovias. No entanto, o governador afirmou que entende que a população não pode ficar desabastecida em suas necessidades.

 

Na nota, Carlesse afirma que o efetivo policial está limitado, portanto esse trabalho precisará ser feito de forma escalonada. “Estamos atentos à situação e a temos buscado uma solução desde o início. Mas agora, em primeiro lugar, temos que pensar no abastecimento das nossas cidades, temos que preservar vidas, temos que manter a segurança e pensar na alimentação das crianças nas escolas. Por isso, já determinei que a Polícia Militar dê a segurança necessária para o deslocamento desses caminhões para essas cidades. Infelizmente não temos efetivo para atender todas as cidades ao mesmo tempo”, disse Carlesse.

 

O governador interino afirmou, ainda, que tinha uma reunião agendada com o Sindicato dos Caminhoneiros do Estado do Tocantins para esta terça-feira, 29, às 9h30, mas na noite de ontem o sindicato pediu que a reunião fosse desmarcada.

 

Outro ponto abordado por Carlesse na nota refere-se à consulta feita pelo governo junto aos demais poderes e órgãos de controle sobre a possibilidade de o Estado reduzir a base de cálculo do ICMS sobre os combustíveis em 12%, para ajudar na solução para a greve, “mas, que depende principalmente, de uma ação prática e emergencial do Governo Federal”.

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