Dois meses após assumir o comando da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), o coronel Glauber de Oliveira Santos passa pela primeira grande mudança no quadro administrativo de sua pasta. De acordo com a publicação do Diário Oficial do dia 4 deste mês, foram exonerados cargos de confiança e agentes da Polícia Civil foram designados a realizarem novas funções.
Por meio de nota, a Seciju informou que trata-se de uma movimentação interna dentro do Sistema Penitenciário, que está sendo feita em outras áreas da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju). “Alguns cargos foram a pedido dos próprios servidores, outros de interesse da administração pública” ressalta a nota.
Exonerações
Os primeiros nomes a deixarem a pasta foram o Superintendente do Sistema Penitenciário Prisional, Renato Mendes Arantes; o diretor de Administração e Infraestrutura Penitenciária e Prisional, Cristovão Lopes da Silva; o diretor de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Hélio Pereira Marques; e o chefe de Unidade Prisional Porte IV; Elizeu José dos Santos.
A publicação do dia 4 informa, ainda, que agentes da Polícia Civil que exerciam cargos de confiança foram removidos de suas funções. Um exemplo foi de um agente que estava lotado na 4º Delegacia Regional de Polícia Civil, que foi remanejado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa - DHPP, ambas sediadas em Porto Nacional.
Em outro caso, um agente saiu da Delegacia de Polícia Civil em Silvanópolis para a Central de Atendimento da Quarta Delegacia Regional de Polícia Civil, em Porto Nacional.
Segundo apurações o Portal T1, pelo menos 15 servidores já entregaram ou entregarão seus cargos. Entre gerentes de escolas penitenciárias, administração prisional, e o pessoal da inteligência da Seciju, que devem retornar para a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Gleidy Braga
A equipe que vinha atuando no Sistema Prisional do Estado esteve no período da gestão da ex-secretária, Gleidy Braga, que deixou o cargo no dia 30 de outubro, após divergências com governo. À época, disse que deixava a Seciju pelo bloqueio negado de pagamento a Umanizzare e pela a contratação de temporários para unidades prisionais do estado.
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