Família faz campanha para encontrar doadores para criança diagnosticada com leucemia

Daniel de 2 anos foi diagnosticado com leucemia linfoide e a única chance é o transplante de medula óssea

Crédito: Divulgação

Daniel é um garoto de pouco mais de 2 anos de idade e já trava uma luta pela vida. Há cerca de 1 ano, Daniel foi diagnosticado com leucemia linfoide, que afeta células linfoides e agrava-se de maneira rápida. 


Desde que foi diagnosticado, Daniel deu início ao processo de tratamento com quimioterapia. A família é da cidade de Rio Verde, interior de Goiás, e teve que se mudar para Brasília - DF para dar continuidade ao tratamento.


Há alguns dias os médicos disseram que o tratamento com quimioterapia não impediu o avanço da doença e que a única chance para Daniel é o transplante de medula óssea. 


Desde então, a família começou uma campanha nas redes sociais em busca de doadores para Daniel. Criou o perfil no Instagram com o endereço @ajudedanielguimarães que já tem mais de 2 mil seguidores e traz notícias sobre o tratamento de Daniel e informações sobre a campanha, com explicações a respeito da doação de medula.
A proposta da campanha é estimular o maior número possível de pessoas a se cadastrar no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). O cadastro é muito simples e fácil.

 

Como faço para ajudar?


O Instituto Nacional do Câncer (Inca) orienta que os interessados em fazer parte do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) precisam procurar o hemocentro da sua cidade. O voluntário à doação irá assinar um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), e preencher uma ficha com informações pessoais. Será retirada uma pequena quantidade de sangue (10ml) do candidato a doador. É necessário apresentar o documento de identidade.


O seu sangue será analisado por exame de histocompatibilidade (HLA), um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que vão ser cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes, dentre eles o pequeno Daniel, para determinar a compatibilidade.


Os seus dados pessoais e o tipo de HLA serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Caso surja algum paciente compatível, o doador será contatado e receberá as orientações sobre o procedimento de coleta da doação. 

 

Esperança pela vida


Familiares e amigos estão muito esperançosos na busca de conseguir um doador para Daniel. A tia do garoto, a enfermeira Lívia Guimarães, diz que todos da família acreditam na cura de Daniel. “Temos fé, por isso peço a ajuda de todos. Precisamos que as pessoas embarquem nessa causa e ajudem a salvar meu sobrinho”, pediu emocionada em entrevista a um jornal de Goiás.


A família está numa corrida contra o tempo e fazendo todo o possível para sensibilizar o maior número de pessoas a aderir ao cadastro de doadores. Dessa forma aumentarão as chances de Daniel e outros tantos pelo Brasil que sofrem do mesmo problema a encontrarem a cura. 


Num vídeo divulgado no perfil @ajudedanielguimarães, o pai do garoto Daniel, Leonardo Câmara Ribeiro, implora por ajuda. “Estou aqui como pai. A gente está numa luta há muito tempo e estou implorando para que você (que estiver lendo essa matéria) façam o cadastro no REDOME, porque quanto mais gente cadastrada, significa que o Daniel terá mais chances de ter um doador compatível”, disse. 


Sua doação pode salvar a vida do Daniel. Procure o Hemocentro da sua cidade e doe.

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