Federação diz que presidente do Sinpol age de forma "politiqueira e leviana"

Em nota, a Feapol aponta que "o que se pretende é o achincalhamento político, um grande circo de demagogias e interesses difusos"...

Após o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-TO) entrar com ação pedindo a prisão do governador Marcelo Miranda e o bloqueio de valores para assegurar o pagamento do alinhamento salarial aos policiais civis, a Federação Estadual de Associações de Policiais Civis do Estado do Tocantins (Feapol-TO) enviou uma nota à imprensa informando que não concorda com a medida e que “coaduna com a forma ‘politiqueira’ e leviana”.

 

Confira abaixo a íntegra da nota da Feapol.

 

A Federação Estadual de Associações de Policiais Civis do Estado do Tocantins, FEAPOL-TO, entidade representativa das associações de todos os cargos da base da Policia Civil tocantinense, vem a público esclarecer que:

 

Não coaduna com a forma “politiqueira” e leviana com a qual o presidente da entidade representativa sindical dos Policiais Civis, SINPOL-TO, Sr. Moisemar Marinho, se prestou ontem ao veicular nos meios de comunicação, o pedido de prisão do Governador Marcelo Miranda e demais Secretários de Estado que estejam descumprindo ordem judicial no que se refere ao cumprimento da Lei 2.851/2014.

 

O pedido formulado nos autos de nº 0003292-68.2016.827.2729, pelo escritório Manzano Advocacia, responsável pelo jurídico da entidade sindical, e também por alguns políticos renomados da oposição ao Governo Estadual, evidencia que ao invés da busca pelos direitos dos Policiais Civis o que se pretende é o achincalhamento político, um grande circo de demagogias e interesses difusos. Pois como destacado na petição, a data final para cumprimento da decisão findou ainda em meados outubro, cerca de um mês, em plena campanha eleitoral.

 

Campanha esta que, diga-se de passagem, o presidente do SINPOL-TO, Moisemar Marinho, enveredou pela busca ao cargo de vereador e foi rechaçado nas urnas da capital, mesmo contando com apoio de iminentes opositores do Governo, dentre as quais uma apeada do Palácio do Planalto.

 

A FEAPOL-TO acredita no dialogo construído por ela entre a categoria Policia Civil e os representantes do Governo do Estado do Tocantins, para uma solução pacifica e harmoniosa, dentro dos limites de capacidade financeira do Estado e ainda que não venha inviabilizar os direitos dos demais Servidores Públicos estaduais, “não é com afronta política aos poderes instituídos que faremos nossos direitos serem respeitados” citou o presidente da Federação Darlan Sousa.

 

Esperamos que esta ação teatral da entidade sindical, não venha prejudicar quase 1.300 pais e mães de família, que querem tão somente uma solução coerente para o caso. Reconhecemos o direito inalienável de recorrermos às instituições judiciais para que nos sobrevenham os benefícios legais, no entanto que sejam despidos de partidarismos políticos.

AGEPOL-TO - Associação dos Agentes de Polícia do Estado do Tocantins

AEPTO - Associação dos Escrivães de Polícia do Estado do Tocantins

ASPA - Associação dos Papiloscopistas Policiais Civis do Estado do Tocantins

AGEPENS - Associação dos Agentes Penitenciários do Estado do Tocantins

ASPOL - Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins

AANETO - Associação dos Agentes de Necrotomia do Estado do Tocantins

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