Fesserto critica declarações de Pinheiro e diz que não há apropriação indevida

Em nota, Fesserto afirma que Cleiton Pinheiro tentou desqualificar a Federação quanto à legitimidade de sua atuação frente às causas dos servidores, porém não obterá êxito

Presidente da Fesserto protocolou ofício no STF
Descrição: Presidente da Fesserto protocolou ofício no STF Crédito: Divulgação

Rebatendo às recentes declarações do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sisepe), Cleiton Pinheiro, a Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Tocantins (Fesserto) envia nota de esclarecimento à imprensa, refutando tais declarações. Para a Fesserto, Pinheiro usando um tom rude e agressivo, tentou desqualificar a Federação quanto à legitimidade de sua atuação frente às causas dos servidores, porém não obterá êxito, uma vez que há legitimidade em sua atuação.

 

As declarações de Pinheiro foram motivadas pelo fato de a Fesserto ter protocolado ofício junto ao Superior Tribunal Federal (STF) pedindo a publicação do acórdão da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4013) que trata dos 25% de aumento dos servidores públicos estaduais.

 

Segundo o presidente da Fesserto, Carlos Augusto de Melo, Carlão, não há apropriação indevida na atitude da Federação, mas sim, a tomada de providências frente à inércia do presidente do Sisepe. “Ora, com a intervenção da Federação junto ao STF, o acórdão já foi publicado. Isso é o que interessa, é isso que os nossos representados esperam e querem de nós que os representamos”, diz a nota.

 

 

Leia a nota na íntegra:

 

Sobre nota de esclarecimento enviada aos veículos de imprensa tocantinenses, na qual o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sisepe) “desmente” e discorda da atuação legítima da Fesserto em defesa dos servidores quanto à luta pelos 25%.

 

A Fesserto lamenta profundamente o tom agressivo do presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, que tenta desqualificar a legitimidade de atuação da Federação e reitera seu papel de lutar pelos interesses dos servidores públicos do Tocantins e não entende porque alguém que se diz estar em dia com suas obrigações, possa agir de maneira tão rude e desafinada com aquela própria de um líder sindical.

 

A Fesserto deixa claro que não há ilegalidade alguma no fato de ter protocolado no último dia 11, ofício no Supremo Tribunal Federal (STF), endereçado à ministra Carmem Lúcia, solicitando que o acórdão da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4013) seja anexado aos autos para a consequente publicação visando ao andamento no processo até o trânsito em julgado; decisão que reconhece o direito de reajuste salarial de 25% aos servidores do Estado.

 

Ressalte-se que, desde março de 2016 até o momento, nenhuma providência fora tomada por parte do Sr. Cleiton objetivando o andamento da referida ação. Ou seja, havia uma grande inércia por parte daquele que se diz dono da ação.

 

O pedido é legítimo e não se trata de uma apropriação indevida. Essa ação tem como único dono o servidor. A Fesserto tem a absoluta certeza de que defende o servidor público tocantinense, até porque representa e defende todos os sindicatos da área pública. Ora, se representa e defende os sindicatos, por qual motivo não defenderia e não atuaria também, na defesa dos servidores?

 

Vale esclarecer que a Fesserto não está preocupada em atender vaidades ou interesses pessoais de A, B ou C. A Federação está sim, preocupada e com fito em defender única e exclusivamente, os interesses, as demandas e os direitos do servidor público para que o mesmo tenha uma vida mais digna juntamente com sua família.

 

O único interesse da Fesserto frente aos 25%, não é outro se não, de cessar o sofrimento de milhares de pais e mães de famílias prejudicados ao longo dos anos, uma vez que o trânsito em julgado da referida matéria irá corrigir as diferenças salariais que estão prejudicando os servidores tocantinenses.

 

Finalmente, a Fesserto deixa claro que sua atuação no caso é apenas de contribuir para que o direito do servidor seja alcançado com maior brevidade. Ora, com a intervenção da Federação junto ao STF, o acórdão já foi publicado. Isso é o que interessa, é isso que os nossos representados esperam e querem de nós que os representamos. “Nada e ninguém impedirá a Fesserto de cumprir sua missão de defender o servidor público estadual e municipal”, disse o presidente Carlão.

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