Gaeco, PM e Polícia Civil cumprem mandados de busca e apreensão na cidade de Peixe

As equipes cumpriram, nesta manhã, mandados na sede da prefeitura e na residência do presidente da Comissão de Licitação do Município

Mandados são cumpridos na prefeitura de Peixe
Descrição: Mandados são cumpridos na prefeitura de Peixe Crédito: Divulgação

Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, 18, equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público; da Polícia Militar e da Polícia Civil realizaram o cumprimento de mandados de busca e apreensão na Prefeitura Municipal de Peixe, cidade localizada na região Sul do Tocantins.

 

Conforme as informações iniciais apuradas pelo T1 Notícias, a operação tem o foco de investigar supostas irregularidades ocorridas em licitações de obras no município. As equipes cumpriram mandados na sede da prefeitura e na residência do presidente da Comissão de Licitação do Município.

 

Em nota enviada ao T1 Notícias, o MPE confirmou que um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) foi instaurado e que as investigações são conduzidas pelo promotor de Justiça da Comarca de Peixe e Gaeco do MPE.

 

“Estão sendo investigados o presidente da Comissão de Licitação da prefeitura de Peixe e outras quatro empresas (obras e prestação de serviços)”, confirmou o MPE. Ainda segundo o Ministério Público, foram apreendidos computadores, celulares, pen drives, documentos, entre outros artigos.

 

Prefeito de Peixe aponta "denunciação caluniosa"

 

Em nota enviada ao T1, o prefeito de Peixe, José Augusto, se pronunciou sobre a investigação “que resultou no incidente de busca e apreensão na Prefeitura de Peixe”. Conforme o prefeito, a ação foi motivada por Notícia Criminis, apresentada pelo ex-servidor municipal Edson Filho.

 

“Tal notícia inverídica configura crime de denunciação caluniosa, principalmente porque foi motivada pela demissão de Edson Filho e seus irmãos, João Edilton e Murilo, dos quadros da Prefeitura de Peixe. Independente da falta de certeza de materialidade para justificar as investigações, baseada em informações de ‘inimigos’ do prefeito municipal, respeitamos a função investigatória do MP e Polícia Civil”.

 

José augusto pontuou que, “contudo desagravamos a divulgação preconceituosa por parte das instituições, o que resulta em condenação prévia e perigosa de quem não praticou supostos ilícitos. Somos os maiores interessados no findar das investigações, vez que sabemos do resultado inconclusivo da mesma, assim como aguardamos dos meios de comunicação divulgação equivalente acerca de nossa inocência.  Finalmente, a responsabilização civil e criminal dos caluniantes já está sendo providenciada. Nos resta continuar trabalhando com maior vigor ainda na reconstrução da Cidade de Peixe”, finalizou o gestor.

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