Giama vai ao MPE denunciar servidor que fez comentário considerado homofóbico

O servidor público Guilherme Cardoso Pinheiro fez um comentário considerado homofóbico em uma rede social e será denunciado ao Ministério Público pelo Giama. A Prefeitura já instaurou processo administrativo contra o servidor.

Comentário foi feito no facebook
Descrição: Comentário foi feito no facebook Crédito: Print/ Giama

O servidor público Guilherme Cardoso Pinheiro, da Secretaria de Planejamento de Araguaína, será denunciado por homofobia e incitação à violência pela Associação Grupo Ipê Amarelo pela Livre Orientação Sexual (Giama).

 

De acordo com o presidente da entidade, Renilson Cruz, o servidor incitou a violência contra homossexuais ao postar um comentário no Facebook a respeito da realização da Parada Gay que aconteceu no domingo, 16, em Araguaína.

 

O servidor fez dois comentários a respeito do evento. No primeiro, comentou “Credo”, em seguida postou outro comentário que, segundo o Giama, incita a violência contra os homossexuais: “O melhor lugar pra mim jogar uma bomba atômica. Kkkkkkkk”.

 

Suposta discriminação

De acordo com o presidente Giama, este tipo de comentário em redes sociais, como o Facebook, é uma forma de discriminação e de incitação à violência contra os homossexuais. “Na quinta-feira, 20, estaremos em Araguaína onde vamos entrar com uma denúncia junto ao Ministério Público para que o caso seja apurado”, informou Renilson.

 

Sem conhecimento

O secretário de Planejamento da Prefeitura de Araguaína, Mário Augusto, informou ao Portal T1 Noticias que tomou conhecimento do fato apenas nesta terça-feira, 18. “Eu não estava no município no último final de semana. Tomei conhecimento do fato apenas hoje e já encaminhei o caso para a Secretaria de Administração para ver que providências serão tomadas em relação a este caso”, informou o secretário.

 

Processo administrativo

De acordo com a secretária da Administração do município, Beatriz Helena Rocha, foi instaurado um processo administrativo contra o servidor.  “O caso já foi encaminhado ao Departamento Jurídico para saber se o servidor cometeu alguma infração e caso isto tenha acontecido o servidor pode receber uma advertência ou mesmo ser demitido”, informou a secretária.

 

Beatriz Rocha informou também que o servidor exerce cargo em comissão, no qual não há necessidade de concurso público para ser nomeado.

 

O Portal T1 Notícias fez três tentativas de ouvir o servidor Guilherme Cardoso Pinheiro, mas ele não foi localizado em seu local de trabalho na manhã desta terça-feira, 18. Caso queira se manifestar sobre o assunto o espaço continua aberto.

 

 

 

 

 

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