Governo pede fim da greve e reforça que só pode pagar data-base ano que vem

Em ofício enviado ao Musme, Estado informa que referente às negociações da data-base, não haverá condições legais e financeiras que possam viabilizar a alteração da proposta já apresentada

Governo mantém proposta da data-base
Descrição: Governo mantém proposta da data-base Crédito: Ascom/Musme

No fim da tarde desta segunda-feira, 24, o Governo do Estado oficiou o Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (Musme) informando que referente às negociações da data-base, não haverá condições legais e financeiras que possam viabilizar a alteração da proposta já apresentada para os sindicalistas. A proposta é começar a pagar a data-base a partir de janeiro de 2017.

 

Consta ainda no ofício “(...) e por consequência, considera esgotadas todas as tratativas relativa a implemento da data-base”. Ainda na justificativa, o Governo informou que foram realizados estudos intensos e também que não será permitido aumento nos gastos com pessoal.

 

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe-To), Cleiton Pinheiro, o governo quer ganhar tempo. “O Governo que está falando que da parte dele encerrou as negociações. Por que não nos disseram isso antes? Deveriam ter falado isso no primeiro dia, querem ganhar tempo. Vamos continuar sim buscando a solução”, afirmou Cleiton.

 

Estava prevista para hoje, uma reunião com os sindicalistas, porém os mesmos não foram recebidos.  O secretário-geral de Governo e Articulação Política, Lyvio Luciano, informou ao T1 Notícias, que não foi possível atender o movimento, porque o Comitê Gestor está reunido com o governador Marcelo Miranda e discute medidas para reduzir os gastos na máquina pública.

 

No mesmo ofício, o Governo “conclama as entidades sindicais a considerarem a proposta apresentada, definindo pelo encerramento imediato do movimento paredista e retorno as atividades, como forma de reduzir os danos causados à sociedade em geral”. Porém Pinheiro informou que a greve continua.  “Vamos nos reunir neste momento e ver deliberações de ações que serão feitas. Como vamos proceder diante do comunicado. Vamos continuar cobrando sim. A greve continua”, garantiu Cleiton.

 

 

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