Julgamento sobre alinhamento salarial de Policiais Civis é adiado pela 4ª vez

Categoria acompanhou sessão do TJTO nesta 5ª com expectativa de votação. A desembargadora Jacqueline Adorno não levou para julgamento e votação deve entrar na pauta da próxima sessão

TJ adia novamente julgamento de liminar
Descrição: TJ adia novamente julgamento de liminar Crédito: Foto: Divulgação

O julgamento do Agravo Regimental que pede o alinhamento salarial dos Policiais Civis do Tocantins foi adiado mais uma vez, nesta quinta-feira, 04. A categoria aguarda a votação do pedido  da derrubada do decreto que suspende o alinhamento. O processo entrou na pauta da sessão, no entanto, a desembargadora Jacqueline Adorno não levou para julgamento.

 

A expectativa era que a desembargadora Jacqueline Adorno apresentasse o agravo, depois de pedir vistas na sessão do dia 16 de junho.

 

Os policiais civis aguardam o julgamento do pedido de liminar há quase dois meses e já vai para a quinta sessão consecutiva do Tribunal Pleno em que o processo entra em pauta, mas não é analisado por falta de devolução por parte da magistrada. 

 

De acordo com a desembargadora, o processo não foi analisado por causa das suas atribuições na corte eleitoral que tem exigido muito do seu tempo. 

 

Histórico do processo

Antes do pedido de vistas, no dia 16 de junho, o processo chegou a entrar em pauta e os desembargadores João Rigo Guimarães, Etelvina Maria Sampaio Felipe, Marco Antônio Villas Boas, Helvécio de Brito Maia Neto e Luiz Aparecido Gadotti pronunciaram voto a favor da derrubada do decreto que suspende o alinhamento salarial.  O presidente do TJTO, Ronaldo Eurípedes, manteve voto contrário.

 

O processo em tramitação visa reformar decisão anterior do desembargador Ronaldo Eurípedes, em que suspendeu liminar em 1º grau, a qual deteve os efeitos do decreto nº5.193/2015, restabelecendo as disposições da lei nº 2.851/2014 com seus respectivos efeitos.

 

O alinhamento  salarial, decorrente da elevação dos cargos de nível médio para superior, foi uma das principais reivindicações da categoria, durante greve que aconteceu em 2015 no Tocantins. Em fevereiro do ano passado, o governador Marcelo Miranda suspendeu os efeitos financeiros da lei 2851/14 de 9 de abril de 2014.

 

A diretoria do Sinpol-TO, juntamente com a assessoria jurídica, tem acompanhado o processo, inclusive, esteve com o presidente do TJTO, no início de maio, pedindo que a pauta fosse incluída na sessão do pleno. Durante a reunião, os membros do sindicato reforçaram a importância do processo para a categoria.

 

(Com informações da Sinpol-TO)

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