Júri popular considera Allan Borges inocente do assassinato da professora Heidy

O júri ouviu oito testemunhas sobre o caso, entre elas, a filha do casal de 12 anos. 

Crédito: Reprodução

Allan Moreira Borges foi considerado inocente das acusações relacionadas ao assassinato da sua mulher, a professora Heidy Aires. O julgamento aconteceu durante toda a terça-feira, 18, e a sentença foi lida no final da noite. Allan foi julgado por um júri composto de sete jurados, sendo cinco mulheres e dois homens. 

 

Durante todo o processo e no julgamento, Allan negou ter sido o autor do crime e disse que a relação com a esposa era de respeito e que eles tinham um relacionamento perfeito. O julgamento ouviu oito testemunhas, entre elas, um ex-namorado de Heidy, um amigo da professora, o perito oficial do caso, uma perita particular chamada pela defesa e a filha do casal de 12 anos. 

 

No decorrer do processo, o corpo da professora teve que ser exumado para coleta de material. Os exames deram positivo para a presença de material genético de Allan Borges nas mãos da professora. Para o delegado do caso o resultado mostrava que a professora teria tentado se defender de agressões do marido antes de morrer. O laudo foi contestado pela defesa através de uma perícia particular.

 

Entenda

 

A professora Heidy Aires foi encontrada morta na casa dela, em Palmas, em dezembro 2014. Heidy foi localizada em casa após parentes não conseguirem falar com ela por telefone e decidiram ir até a casa dela. 

 

Na residência, a família encontrou Heidy caída no chão com quatro perfurações de faca que atingiram o pescoço e o tórax. A perícia foi realizada no local e foram encontrados vestígios de sangue no ralo e no registro do chuveiro, indícios de que o assassino teria tomado banho após o crime.

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