Thiago Silva Santos, vulgo Babilônia, e Eduardo Welington Marques do Amaral, conhecido como Babilônia Júnior, foram condenados a 17 anos de prisão cada um, pelo assassinato de Manoel Francisco Neres Filho, em Lagoa da Confusão. O crime aconteceu em novembro de 2016.
Na época, o crime chocou a população local pela crueldade com que foi executado. De acordo com a apuração policial, na madrugada do dia 27 de novembro de 2016, a dupla teria matado Manoel Francisco a facadas e, posteriormente, cortado o pescoço da vítima. Uma dívida de R$ 15 proveniente da comercialização de drogas teria motivado o crime.
A condenação foi feita através do Tribunal do Júri da Comarca de Cristalândia. O Julgamento aconteceu nesta terça-feira, 18, e foi presidido pelo juiz Wellington Magalhães.
O Conselho de Sentença reconheceu, por maioria, a materialidade e autoria dos crimes por motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, além de destruição de cadáver, todos do Código Penal.
Ao dosar a pena, o magistrado destacou que "o modus operandi empregado pelos réus, por si só, demonstra a gravidade concreta do delito, demonstra desrespeito às normas elementares de convivência e à vida do seu semelhante" e "a plena consciência da ilicitude do crime praticado pelos acusados, aliada a crescente escalada criminosa, onde a vida vem perdendo paulatinamente o seu valor, impõe que essa circunstância seja mensurada com maior reprovação, posto transbordar as fronteiras da normal culpabilidade dos crimes contra a vida em sua forma genérica”.
Desta forma, cada um dos réus foi condenado a 17 anos de reclusão, em regime fechado, e pagamento de 10 dias-multa.
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