Em decisão publicada ontem, 16, a Justiça do Tocantins determinou que o secretário estadual de Saúde, Marcos Musafir promova, em 72 horas, medidas para lotar mais médicos ortopedistas no Hospital Regional de Gurupi (HRG). O Estado também deverá garantir a escala de plantão dos especialistas.
Segundo o promotor de Justiça Marcelo Lima Nunes, do Ministério Público Estadual, vários pacientes da ortopedia do HRG vêm sendo transferidos para Palmas, por falta de médicos ortopedistas para realizar os procedimentos. “Percebemos que pacientes acometidos com fraturas, usuários do SUS, e que necessitam de procedimento cirúrgico, no HRG, estão sendo encaminhados sem qualquer critério para o HGP, onde esperam, por longos dias, a eventual realização do mesmo, causando exacerbado desconforto emocional aos pacientes e a seus familiares”, pontuou.
Sobre o assunto, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) esclareceu, por meio de nota enviada ao T1 Notícias, que “vem buscando incessantemente a contratação de médicos para o Hospital Regional de Gurupi, razão pela qual permanece em aberto o chamamento público visando a contratação dos profissionais. Entretanto, em que pese a vontade de efetivar a contratação, não houve interessados até o momento”, informou.
Cirurgias ortopédicas de 59 pacientes de Araguaína
A 5ª Promotoria de Justiça de Araguaína ajuizou pedido à Justiça Estadual para garantir a realização de cirurgia ortopédica a 59 pacientes que aguardam atendimento no Hospital Regional de Araguaína (HRA). Segundo a promotora de Justiça Araguaína Cesárea D'Alessandro, autora do pedido, a Diretoria Geral do HRA informou que a não realização das cirurgias deve-se ao desabastecimento de órteses e próteses, em função da suspensão no fornecimento dos materiais pela empresa vencedora do processo licitatório, que já foi notificada para regularizar o fornecimento.
Também em nota, a SES esclareceu que “a demanda de cirurgias vem sendo suprida através de força tarefa realizada no próprio HRG e também nos hospitais do interior que vem apoiando a unidade”. A SES destacou ainda que “todos os pacientes estão recebendo assistência médica e que, em caso de necessidade, os procedimentos cirúrgicos urgentes poderão ser encaminhados para outras unidades hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), no Estado”.
Comentários (0)