Justiça Federal concede liberdade aos quatro presos na 2ª fase da Operação Ápia

Em audiência realizada ontem, o juiz da 4ª Vara Federal de Palmas estendeu a estes quatro presos a mesma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que concedeu liberdade a Sandoval Cardoso

4ª Vara Federal de Palmas autoriza libertação
Descrição: 4ª Vara Federal de Palmas autoriza libertação Crédito: Foto: Divulgação

Janaína Aires Guimarães (filha do sócio majoritário Rossine Aires Guimarães que está em prisão domiciliar); Cid Hoffman (administrador da empresa), Jairo Arantes (sócio minoritário); e Luciene da Silva Oliveira (empregada da CRT), que foram presos nesta sexta-feira, 28, na segunda fase da Operação Ápia, tiveram liberdade concedida ontem ainda, durante audiência de custódia em Palmas. A informação foi confirmada pela Assessoria de Comunicação da Justiça Federal no Tocantins.

 

Ainda conforme a Justiça Federal relatou ao T1 Notícias, na audiência realizada ontem o juiz da 4ª Vara Federal de Palmas estendeu a estes quatro presos a mesma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que concedeu liberdade ao ex-governador Sandoval Cardoso e ao proprietário da CSN Engenharia, Humberto Siqueira Nogueira, soltos ontem, em Palmas.

 

Foi determinado a Janaína Aires Guimarães, Cid Hoffman, Jairo Arantes e Luciene da Silva Oliveira o pagamento de fiança no valor de R$ 50 mil. Eles ainda terão que se apresentar de 30 em 30 dias à Justiça e não poderão manter qualquer contato com nenhum dos investigados na operação. Os outros seis envolvidos que continuam presos aguardam decisão do TRF1 de Brasília.

 

2ª fase da Operação Ápia

As prisões foram decretadas pela 4ª Vara Federal de Palmas (TO) contra quatro pessoas ligadas à Construtora Rio Tocantins (CRT). A decisão também determinou a busca e apreensão de documentos nas residências dos investigados. Trecho da decisão da 4ª Vara Federal de Palmas alega que os quatro presos teriam poder decisivo nas atividades da empresa. “Teriam eles participação direta no arquétipo criminoso objeto da presente investigação, e estariam, até o presente momento, cometendo crimes em série”. Dois já haviam passado por prisão temporária no início das investigações (Jairo e Luciene) e Janaína Aires e Cid Hoffman tiveram as prisões decretadas pela primeira vez na Operação Ápia.

 

Ao todo 21 pessoas já foram presas na primeira fase desta operação, que desarticulou organização que atuou no Estado supostamente fraudando licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em 29 rodovias estaduais, A PF apurou que a organização funcionava em três núcleos compostos por políticos, servidores públicos e proprietários de empreiteiras. A suspeita é de que o grupo tenha desviado R$ 200 milhões. 

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