Livre das drogas, portuense cria centro de recuperação e tira tocantinenses do vício

Atualmente, o Centro trabalha na recuperação de 28 jovens de Palmas, Porto Nacional, Ponto Alta, Silvanópolis e Paraíso. O tempo de recuperação é de 9 meses

Portuense Francisco Aires Gomes dos Santos, o popular Chiquinho.
Descrição: Portuense Francisco Aires Gomes dos Santos, o popular Chiquinho. Crédito: Divulgação

Após conviver por mais de 20 anos no mundo das drogas, o portuense Francisco Aires Gomes dos Santos, o popular Chiquinho, disse ter sido tocado por Deus “para se libertar de qualquer maldição”, para ajudar o próximo a sair da drogadição. A sua história de vida é um exemplo de obstinação e de fé na capacidade de recuperação do ser humano, na luta pela reinserção no convívio social e no seio da família. “Foram mais de 20 anos de lixo de vida”, afirma.

 

 

Foi com este propósito que Chiquinho, que era um dependente químico, partiu para buscar tratamento em São Paulo, em 2008, e após se recuperar, viajou para o interior da Bahia, em Uruaçuca, próximo a Ilhéus, e criou o Centro de Recuperação Restaurando Vidas, uma entidade que fica no Assentamento São José, realizando tratamento de dependentes químicos e alcoólicos.

 

O trabalho

 

O centro, segundo explica Chiquinho, trabalha com acolhida individual e em grupo, desenvolve práticas de convívio social e atividades socioeducativas sobre direitos humanos, sociais e socioassistenciais e diversidade cultural. O processo de reabilitação dos dependentes químicos e alcoólicos é por meio de internação, atendimento psicológico e de reinserção social.

 

 

Chiquinho, hoje com 43 anos de idade, conseguiu concluir o curso de terapeuta na área de dependência química, em São Paulo, e está curando Psicologia Unime – Universidade de Itabuna, no Sul da Bahia, cidade próxima a Uruaçuca.

 

Ele conta que o centro sobrevive, com dificuldades, de doações, cujo trabalho é feito “batendo de porta em porta”. Chiquinho explica, orgulhoso, que já conseguiu centenas de dependente químicos, desde jovens a idosos. Hoje, a entidade conta com 72 pacientes de vários locais do Brasil, “até de Roraima”, observa.

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Atualmente, o Centro trabalha na recuperação de 28 jovens de Palmas, Porto Nacional, Ponto Alta, Silvanópolis e Paraíso. O tempo de recuperação é de 9 meses e, após o tratamento, retornam para suas cidades de origem.

 

Chiquinho afirma que mais de 90 famílias, sem recursos financeiros, estão querendo fazer tratamento de parentes no Instituto, que fica localizado numa chácara de antigos Barões do Cacau. Ele faz um apelo aos tocantinenses no sentido de ajudá-lo nessa jornada de recuperar vidas.

 

Apelo

 

“Venho através deste Portal de Notícias pedir uma ajuda para nossa campanha um Natal melhor para todos. Acredito que todos já conhecem nosso trabalho em ajudar o próximo a direcionar um caminho de luz, pedindo humildemente para que nosso senhor toque no coração de cada um de vocês que possa nos ajudar com qualquer quantia. Ag 4721-X, Conta Corrente 10174-5, em nome do Centro de Recuperação Restaurando Vidas - CNPJ 19324943/0001-06", finaliza.

 

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