Médicos do Dona Regina reclamam de falta de apoio e cobram melhorias no trabalho

Os médicos afirmam que não têm tido apoio de órgãos representativos e cobram melhorias nas condições de trabalho. Eles apontam diversos problemas no hospital, a que estão expostos

Médicos apresentam demandas a candidatos
Descrição: Médicos apresentam demandas a candidatos Crédito: Foto: Divulgação

Os médicos do Hospital e Maternidade Dona Regina apresentaram diversas reclamações aos integrantes da chapa 2 “Responsabilidade Classista”, que disputa a eleição do Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (Simed).

Dentre as reivindicações, eles cobram mais apoio da entidade que representa a categoria.

 

 

 “Estamos largados, precisamos de mudança e quem vista a camisa do médico, do profissional. A gente é obrigado a trabalhar em condições inadmissíveis e se ocorrer algo, como eventualmente ocorre, a responsabilidade é do médico, que não tem proteção”, disse o ginecologista José Manoel Batista dos Santos.

 

Outro ginecologista Paulo Lázaro Lacerda de Freitas reclamou da falta de materiais, de profissionais e condição de trabalho. “Trabalhamos, por exemplo, com luvas inadequadas, agulhas inadequadas.  A gente precisa melhorar. Quando opera e há infecção a culpa é do médico, ele é o responsável. Que respaldo a gente tem numa situação dessa?”, lamentou.

 

Ambos disseram que o médico, apesar das condições, realiza os procedimentos para atender e salvar a vida do paciente de forma humanizada que acaba se arriscando a sofrer sanções caso ocorra algum problema. “Estamos ali, precisamos agir e atuamos de acordo com a condições e materiais que temos”, contou José Manoel.

 

Os depoimentos foram dados pelos profissionais a Hugo Magalhães, 34, candidato à presidência do Simed pela chapa 2 “Responsabilidade Classista”, a candidata a vice Adria Simões e os médicos Estevam Rivello Alves e Maurício Shigueo Oshiro, integrantes do grupo, em visita ao hospital nesta semana.

 

Imagem do médico

 

Além das questões que afligem a maioria dos profissionais, Paulo Lázaro fez uma reivindicação específica: “Precisamos resgatar a imagem do médico, do profissional em si. Chegamos no fundo do poço. Precisamos de um trabalho nesse sentido. A assistência jurídica tem que melhorar também”.

 

 

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