Mesmo com redução nos preços, movimento nos postos cai 70%, afirma Sindiposto

Mesmo com a redução do preço dos combustíveis nos postos de revenda, o movimento caiu em torno de 70% em Palmas, devido a crise a do coronavírus.

Preços reduzidos, mas movimento nos postos sofre queda de 70%
Descrição: Preços reduzidos, mas movimento nos postos sofre queda de 70% Crédito: divulgação

Mesmo com a redução do preço dos combustíveis nos postos de revenda, o movimento caiu em torno de 70% na Capital, desde que se instalou a crise do coronavírus. A constatação é do presidente Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins (Sindiposto), Wilber Filho. 

 

O comportamento do mercado  de revenda de combustíveis oscila muito e depende das decisões da Petrobras. Na última semana, a redução em média do preço dos combustíveis em Palmas foi em torno de 10%.

 

“A gasolina, por exemplo, que estava custando R$ 4,79 caiu para R$ 4,49 de uma forma geral, e mesmo assim o consumidor está circulando menos”, observa o presidente do Sindiposto. A previsão é que esse cenário só mude a partir do segundo semestre.

 

Um posto de Taquaruçu informou que a gasolina que estava R$ 4,52 o litro, na semana passada, baixou para R$ 4,40.  Na primeira semana de março, de acordo com o Sindiposto, os preços do diesel e da gasolina recuaram nos postos devido a redução dos preços nas refinarias. 



Preço nas refinarias
 

Na semana passada, a Petrobras anunciou uma queda nos preços do diesel e da gasolina nas refinarias. A redução ocorreu após quedas expressivas do petróleo no mercado internacional, diante da ampliação da crise causada pelo coronavírus. 



Recentemente, o presidente da república desafiou os Estados para zerar o ICMS e, em troca, o governo federal zeraria o PIS/Cofins e a Cide da gasolina. “Sem dúvida nenhuma, a atitude do presidente em propor zerar a incidência de tributos nos combustíveis acendeu o sinal de alerta da sociedade para a altíssima carga tributária incidente na gasolina e no diesel”, sustentou o presidente do Sindiposto.

 

Hoje, o ICMS é cobrado num percentual que varia de cada Estado, incidindo sobre um preço calculado pelos Estados a cada 15 dias. Ele acha que o cálculo do tributo estadual deveria ser um valor fixo. 



Discutir a carga tributária nos combustíveis, no seu entendimento, é a única forma de reduzir os preços, já que as demais parcelas são determinadas pelo mercado.

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