A mineradora Caliza Calcário está concluindo a instalação da sua planta industrial em Natividade para começar a operar ainda este mês com previsão de abrir 50 postos de trabalho. A informação é diretor executivo, Thiago Spolidoro dos Reis, nesta segunda-feira, 02.
Situada na TO-280, a 32 km de Natividade, na Fazenda Boqueirão, a mineradora projeta faturamento de cerca de R$ 5 milhões por ano com a comercialização de calcário dolomito (agrícola) para correção de solo destinada a atender o pequeno e médio produtor. O calcário é importante para reduzir a acidez do solo no Cerrado.
Para a implantação do empreendimento com a construção e aquisição de máquinas e equipamentos, estão sendo investindo R$ 10 milhões no negócio. Segundo o diretor Thiago, a mineradora, que já detém uma expertise na área, foi atraída ao Estado pela expansão do agronegócio. “Estávamos procurando uma oportunidade para investirmos e encontramos esta chance aqui no Tocantins”, afirmou o diretor.
Regime diferenciado
A mineradora foi beneficiada pelo regime diferenciado de tributação através do Programa Proindústria. A empresa teve o Termo de Acordo de Regime Especial (Tare) assinado em outubro deste ano. Thiago Reis destacou que “os incentivos fiscais foram fundamentais para a aquisição de uma planta totalmente automatizada e moderna”.
O diretor informou ainda que, para iniciar as atividades, aguarda somente a licença de operação pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Para isso, já iniciou a contratação imediata da mão de obra local com média salarial de R$ 1.500.
Economia local
Para informar o status da implantação, ele visitou o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Tom Lyra, também na segunda-feira. O secretário colocou a pasta à disposição do empresário para dar celeridade nas operações da mineradora.
Lyra reforçou também que uma indústria deste porte no município de Natividade vai ajudar a fomentar a economia local. ”Com certeza, a Calcário Caliza vai trazer um impacto muito positivo para a vida econômica do município que depende muito do poder público”, afirmou.
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