Ministério Público protocola pedido de suspensão do estacionamento rotativo em Palmas

Pedido de Medida Cautelar do MPC pede suspensão de contrato de concessão das vagas de estacionamentos rotativos, em Palmas, no valor de R$ 94 milhões entre a prefeitura e a Infosolo

Estacionamento rotativo é alvo de ação do MPC
Descrição: Estacionamento rotativo é alvo de ação do MPC Crédito: Valério Zelaya

Foi protocolado pelo Ministério Público de Contas (MPC), por meio do procurador-geral de Contas, Zailon Miranda Labre Rodrigues, o pedido de Medida Cautelar para a suspensão do Contrato de Concessão de operação, gestão, controle e manutenção das vagas de estacionamentos rotativos, em Palmas. O pedido foi protocolado na manhã desta sexta-feira, 24, no Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO).

 

O contrato foi celebrado entre a prefeitura de Palmas, por intermédio da Secretaria de Acessibilidade, Mobilidade, Trânsito e Transporte, e a empresa Infosolo Informática Ltda, no valor de R$ 94 milhões. Para o MPC, a empresa contratada não cumpriu as cláusulas contratuais, “existe, à vista disso, uma inexecução parcial do contrato”.


De acordo o documento, inspeção do TCE/TO apontou diversas irregularidades, tanto na concorrência pública como no Contrato. “Evidências suficientes para autorizar a sustação da execução do Contrato de Concessão nº 211/2014, sob pena de prejuízo ao erário municipal e à população da cidade de Palmas/TO”, destacou Zailon.


O procurador-geral ainda questiona a Taxa de Pós Utilização (TPU), que segundo ele, pode ser considerada uma multa. “Sua previsão por decreto viola frontalmente o princípio da legalidade”, ressaltou.


A solicitação do Ministério Público de Contas será analisada pela relatoria competente do TCE/TO.

 

(Com informações da Ascom MPC)

 

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