Miranda diz que está à disposição da Justiça e que não cometeu qualquer ato ilícito

Governador disse que “está à disposição da Justiça, Ministério Público Federal e Polícia Federal, para esclarecer quaisquer fatos, quando tiver acesso aos documentos"

Governador Marcelo Miranda presta esclarecimentos
Descrição: Governador Marcelo Miranda presta esclarecimentos Crédito: Divulgação

O governador do Tocantins, Marcelo Miranda, chegou à sede da Justiça Federal acompanhado de seu advogado por volta das 8h da manhã desta sexta-feira, 18, e, após cerca de uma hora de depoimento prestado ao ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell, deixou o local por uma entrada privativa. De acordo com informações da Polícia Federal, Marcelo Miranda foi ouvido para prestar esclarecimentos à justiça durante a Operação Convergência, deflagrada hoje em Palmas.  

 

Segundo informações da Justiça Federal, o governador estava tranquilo e todas as perguntas feitas pelo ministro foram respondidas, e o depoimento foi somente para prestar alguns esclarecimentos.

 

Em nota à imprensa, a Assessoria Jurídica do governador informou que o governador “está à disposição da Justiça, Ministério Público Federal e Polícia Federal, para esclarecer quaisquer fatos, quando tiver acesso aos documentos que deram origem à operação, na certeza de que não cometeu qualquer ato ilícito, e confiante na análise correta pelo Poder Judiciário”.

 

O procurador-geral de Justiça, Clenan Renaut de Melo Pereira, está em trânsito para Palmas e deverá prestar depoimento na sede da PF ainda hoje.

 

Entenda

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta, em Palmas, a Operação Convergência, com objetivo de apurar pagamentos indevidos em obras de infraestrutura no Tocantins. “A apuração, que tramita no Superior Tribunal de Justiça apontou que obras de terraplanagem e pavimentação asfáltica realizadas no Tocantins entre 2011 e 2014 custaram cerca de aproximadamente R$ 850 milhões e geraram créditos indevidos a empresários. Os pagamentos realizados entre os anos de 2011 e 2014 totalizaram aproximadamente R$ 730 milhões de reais, enquanto o restante, mais de R$ 120 milhões de reais foram efetivamente quitados em anos posteriores”, revelou a PF.

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