Miranda responde provocação adversária e secretário desafia crime organizado

Governo do Tocantins reúne autoridades para deferir Ordens de Serviço para o sistema carcerário do Estado; declarações polêmicas foram dadas no evento.

Governo faz entrega de benfeitorias à população carcerária e sociedade
Descrição: Governo faz entrega de benfeitorias à população carcerária e sociedade Crédito: Divulgação/Governo do Tocantins

O governador Marcelo Miranda assinou na tarde desta quarta-feira, 21, ordem de serviço para construção do novo pavilhão da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) e para reforma do Centro de Reeducação Social Luz do Amanhã, de Cariri, dois dos principais presídios do Tocantins. O secretário de Cidadania e Justiça do Estado, Glauber Oliveira Santos, logo na abertura do evento fez uma declaração desafiadora contra o crime organizado. Garantiu que mesmo com a crise, as unidades prisionais do Tocantins não cedem às facções dos detentos. 

 

"Buscando melhorias para o ano de 2018, o primeiro passo para a Segurança Pública serão os novos pavilhões construídos com recursos próprios, que originarão 1.300 vagas reduzindo o déficit de vagas em até 70%, além da construção de mais duas unidades que renderam mais 600 vagas", completou em sua fala. 

 

Na ocasião, também foram entregues a Rede Coletora e a Estação Elevatória de Esgoto da CPPP, 20 camionetes-celas para unidades prisionais, além de uma Brinquedoteca e uma Sala de Incentivo à Amamentação para unidade prisional feminina de Pedro Afonso.

 

Governador responde provocação

 

Marcelo Miranda, ao declarar que o objetivo das ordens de serviços dadas hoje têm o intuito de fortalecer o sistema carcerário com valores de seu governo, afirmou estar "ofendido" com a recente acusação feita por um colega da Assembleia Legislativa, que o chamou de "chefe de quadrilha". A respeito, o governador afirmou que não será intimidado. 

 

Apesar de não citar nomes, o governador estaria se referindo ao deputado Rocha Miranda, que o teria chamado pelo apelido pejorativo. "Estou muito sentido com um colega na Assembleia que me fez uma acusação grave, um colega que tive a oportunidade de ajudar e esse colega me chamou de chefe de quadrilha”, disse ao pedir que levassem o recado ao parlamentar, de que "ele está perdoado" por ofendê-lo. 

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