MPE orienta ao Estado instalação urgente de unidade prisional do semiaberto em Palmas

Detentos cumprem pena em regime domiciliar por não existir um lugar apropriado para sua internação, após a Unidade Masculina do Regime Semiaberto de Palmas ter sido incendiada

Presos cumprem pena em regime domiciliar
Descrição: Presos cumprem pena em regime domiciliar Crédito: Foto: Divulgação

Em recomendação expedida ao governador do Estado, Marcelo Miranda, e à secretária estadual de Cidadania e Justiça, Gleidy Braga, o promotor de Justiça Alzemiro Wilson Peres Freitas, do Ministério Público Estadual orientou que a administração pública instale, em caráter de emergência, uma unidade prisional de regime semiaberto para atender aos detentos de Palmas.

 

Atualmente todos os reeducandos do regime semiaberto da capital cumprem pena em regime domiciliar por não existir um lugar apropriado para sua internação. Isso porque a Unidade Masculina do Regime Semiaberto de Palmas, localizada na quadra 812 Sul, foi incendiada em agosto de 2016, o que destruiu todo o conteúdo dos alojamentos e danificou o telhado, entre outros estragos apontados em laudo pericial. Após o incêndio, os reeducandos foram remanejados ao Núcleo de Custódia e para a Casa de Prisão Provisória (CPP), tendo suas custódias convertidas posteriormente para a prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.

 

Na avaliação do promotor de Justiça, essa conversão da custódia causa um prejuízo irreparável ao interesse público. A recomendação frisa que a instalação da unidade prisional deve contar com todo aparato técnico de infraestrutura, logística e de pessoal exigido pela Lei de Execução Penal, inclusive no que se refere ao dispositivo que exige o cumprimento do regime semiaberto em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. O documento orienta que a instalação da unidade prisional se dê no prazo de 30 dias.

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