Mulheres do interior do TO recebem orientações em atendimentos de unidades móveis

Mulheres receberão orientações jurídicas, oficinas de artesanatos e incentivo à geração de renda, rodas de conversa sobre direitos da mulher e palestra sobre a Lei Maria da Penha

Unidades móveis percorrem interior do TO
Descrição: Unidades móveis percorrem interior do TO Crédito: Divulgação

Em programação especial em alusão ao Dia 8 de Março, as diretorias de Políticas para Mulheres e de Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) levarão neste mês de março, as Unidades Móveis para Atendimento à Mulheres do Campo, da Floresta e das Águas em municípios do interior do Tocantins. As atividades acontecerão entre 8 e 17 horas no dia 10, em Divinópolis; no dia 17, em Tocantínia; no dia 24, em Natividade; e no dia 31, em Arraias. As unidades móveis fazem parte de uma ação contínua que ocorre regularmente nas comunidades ribeirinhas, quilombolas, indígenas, rurais e de difícil acesso.

 

A programação das unidades contará com rodas de conversa sobre Direitos Humanos, palestras sobre violência contra a mulher, sobre a Lei Maria da Penha, sobre saúde feminina e aposentadoria, além de oficinas de artesanato. Em Divinópolis, a equipe multidisciplinar da Gerência sobre Drogas da Secijutambém fará uma palestra sobre drogas e testes simples de HIV e sífilis.

 

As unidades móveis são centros de referência itinerantes, que levam atendimentos individuais com defensoras públicas, advogadas, assistentes sociais e psicólogas, além de rodas de conversas, muita orientação sobre os direitos das mulheres e oficinas de inclusão produtiva para aquelas em situação de violência.

 

De acordo com a diretora de Política para Mulheres, Ana Maria Guedes, por morar no interior, geralmente as mulheres têm mais dificuldade de acesso à informação e defesa contra a violência, sendo, muitas vezes, expostas a situações de violência sem conseguir enxergar outro meio de viver, ou por medo de passar fome e não ter como criar os filhos por falta de dinheiro.

 

De junho de 2015 até agora, as unidades já passaram por cerca de 100 municípios de Norte a Sul do Tocantins e atenderam mais de 1.500 mulheres em situação de violência, seja física, sexual, moral, psicológica, patrimonial, entre outras. Atualmente, em média, 50 mulheres recebem atendimento em cada comunidade e às vezes é até mais. “É perceptível uma diferença no atendimento, quanto a uma abertura maior tanto das mulheres como de toda a comunidade em receber essa política”, lembra a diretora.

 

A diretora Ana Maria também reforça essa percepção na mudança de comportamento das mulheres. “No início, já houve caso de passar por uma comunidade e dar atendimento individual para apenas uma mulher. Hoje, algumas voltam para tirar dúvidas, estão perguntando mais, se abrindo mais. É um processo de mudança que chega à comunidade e toda mudança causa incômodo até entenderem o quanto aquilo pode significar para o desenvolvimento local”, comemora.

 

Serviços

A programação em cada comunidade que dura o dia inteiro e inclui orientações jurídicas, oficinas de artesanatos e incentivo à geração de renda, rodas de conversa sobre direitos da mulher e palestra sobre a Lei Maria da Penha e saúde. Simultâneo à programação, o atendimento individual é disponibilizado em um espaço fechado e seguro dentro da unidade móvel.

 

Programação

10/03 - Divinópolis

17/03 -Tocantínia

24/03 - Natividade

31/03 – Arraias

(Com informações da Ascom Seciju)

 

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