Mulheres que fazem parte do Corpo de Bombeiros falam de orgulho do trabalho

A presença feminina no Corpo de Bombeiros Militar teve início em meados dos anos 2000

Subtenente conta que mulheres tem conquistado espaço
Descrição: Subtenente conta que mulheres tem conquistado espaço Crédito: Divulgação CBTO

Bombeiras militares relatam como é trabalhar na corporação e do orgulho que sentem ao prestar serviço à população. “Gosto de desafios e foi aqui que me encontrei. Na época em 2001 fomos muito bem recebidas, apesar das dificuldades gerais de todo o começo, aos poucos fomos conquistando nosso espaço”, é o que conta a bombeira subtenente Alessandra Carneiro, uma das primeiras a ingressar na corporação.

 

A presença feminina no Corpo de Bombeiros Militar teve início em meados dos anos 2000, na época ainda na Polícia Militar, da qual os bombeiros faziam parte.  “Nos apresentamos ainda soldados, Deusirene, Ghisllenes e eu, na época na 3ª CIA dos bombeiros, um local muito masculino, mas se algum dia sofri preconceito por ser mulher não me lembro, deixei pra trás”, explica a subtenente.

 

Outra bombeira que leva o compromisso de salvar vidas como lema é a soldado Gabrielle de Carvalho. Com apenas dois anos e meio na instituição ela conta que aprendeu muito e que a mulher faz diferença ao lidar com certas situações. “Todos os dias sempre tenho um aprendizado diferente, entrei no Corpo de Bombeiros aos 18 anos, hoje tenho 21, mas amo essa profissão”, destacou a militar.

 

Ambas garantem que todas as atividades do Corpo de Bombeiros podem ser exercidas por mulheres ou homens de forma igual, sem distinção. No Tocantins são 62 mulheres, distribuídas em sete unidades.

 

Ocorrência que marcou

“Várias ocorrências me marcaram, mas teve uma em que a vítima me desejou tantas coisas boas que nos despedimos chorando. Eu era comandante de viatura, quando na hora do jantar , o alarme do resgate bradou. Por um milésimo de segundo eu fiquei chateada por ter que interromper minha refeição, mas repreendi meu pensamento egoísta e fui para o socorro. Ao chegar ao local uma idosa havia sido mordida por um cachorro, uma senhora muito humilde. E eu contei para ela sobre minha fração de pensamento egoísta, mas ela acabou me dizendo que havia gostado muito de mim. Ai não teve jeito acabei me envolvendo com a vítima. Ao termino do atendimento nos despedimos aos prantos e eu ganhei uma pessoa para me abençoar pelo o resto da vida e acho que tem surtido efeito”, afirmou a subtenente Alessandra.

 

(Com informações da Ascom CBMTO)

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