Musme reúne com Estado na próxima 2ª e sindicato mobiliza para impeachment

Sindicatos reúnem com Governo do Estado para discutir proposta da data-base. Sisepe intensifica ações para realizar pedido de impecheament do governador Marcelo Miranda

Musme reúne com governo estadual
Descrição: Musme reúne com governo estadual Crédito: Divulgação

O Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (Musme) reúne na próxima segunda-feira, 24, com o Governo do Estado para dar continuidade às negociações da data-base dos servidores que estão em greve desde o último dia 9 de agosto. Segundo informou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe-To), Cleiton Pinheiro, a expectativa é que seja apresentada uma proposta que corresponda ao esperado pela categoria.

 

“Estamos aguardando um posicionamento do governo desde o último dia 27 de setembro, quando entregamos uma proposta. Acreditamos que nesta reunião o governo apresente algo concreto, pois foi isso que ficou acertado. Esperamos que realmente tenha algo definido, diferente da primeira proposta”, afirmou Pinheiro.

 

Na última terça-feira, 18, o Tocantins garantiu que iria se pronunciar até hoje, 21, a respeito da contraproposta dos servidores públicos para o pagamento da data-base do Executivo. O Musme tem intensificado as ações para fortalecer a greve no Estado, como panfletagem e concentração na Assembleia Legislativa.

 

Outro ponto abordado pelo sindicalista foi o lançamento oficial do pedido de impeachment do governador Marcelo Miranda no próximo dia 27 de outubro. Segundo Pinheiro serão recolhidas assinaturas para oficializar o pedido na AL obrigando o presidente da Casa, Osires Damaso, receber o pedido.

 

“A partir do momento que lançarmos, já vamos para rua colher as assinaturas. O pedido de impeachment  pode ser qualquer eleitor junto a Assembleia, porém por mais que seja uma proposta fundamentada apontando as irresponsabilidades do governador, sabemos que não será aceita. A Constituição do Estado, traz que se requerer qualquer demanda junto a AL através da população, aí sim ela é obrigada. É preciso recolher 1% das assinaturas dos cidadão e eleitorado e então ele entra na Assembleia Legislativa com este respaldo popular e aí o presidente é obrigado a receber o pedido”, explicou o presidente.

 

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