Nomeações sem critério chegam ao Governo; Sindjor cobra exigência técnica

Após duas nomeações de pessoas não habilitadas para a Comunicação, Sindicato protocola ofício cobrando exigências como o diploma que comprove a formação

Crédito: Divulgação/Sindjor

Após casos na Assembleia Legislativa, a polêmica das nomeações sem critério na área da Comunicação agora chega ao Governo do Estado. O Sindicato dos Jornalistas do Tocantins (Sindjor-TO) protocolou, na manhã desta sexta-feira, 22, ofício junto à Secretaria de Estado da Administração (Secad), onde solicita que as vagas à área sejam destinadas, exclusivamente, aos profissionais habilitados na profissão.

 

A ação da entidade foi motivada por duas nomeações para o cargo de chefe da Assessoria de Comunicação no Governo do Estado sem que o critério técnico fosse respeitado. As lotações, publicadas no Diário Oficial do último dia 19, foram destinadas à Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas) e ao Instituto de Terras do Estado do Tocantins (Itertins).

 

As duas contratadas não foram identificadas entre os profissionais de comunicação Social no Estado pelo Sindicato. Além disso, ao pesquisar na internet, não são encontradas referências que liguem as mesmas a nenhuma das profissões habilitadas à comunicação, sendo Jornalismo, Publicidade e Relações Públicas.

 

No documento, a entidade reitera a luta no sentido de combater qualquer tipo de ato que infrinja os direitos e garantias da categoria. “É necessário que se faça jus aos critérios da profissão antes da nomeação, pois sabemos que não é possível outra forma de controle que garanta o respeito à habilitação profissional”, disse a presidente Alessandra Bacelar.

 

O T1 Notícias solicitou esclarecimento do Governo do Estado sobre o assunto, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço continua aberto para esclarecimentos.      

 

Na Assembleia, o ex-prefeito Homero Barreto Júnior foi exonerado da Diretoria de Comunicação da Casa, após indignação da categoria e atuação do Sindicato. O cargo passou a ser ocupado desde ontem pelo jornalista Wilson Coelho.

 

   

 

       

 

 

 

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