OAB-TO repudia sequestro de advogada e pede à SSP urgência em apuração

A OAB-TO se solidarizou com a advogada que foi vítima de sequestro em Araguaína. Presidente entrou em contato com secretário de Segurança Pública para pedir celeridade em investigação

OAB-TO se solidariza com advogada que sofreu sequestro
Descrição: OAB-TO se solidariza com advogada que sofreu sequestro Crédito: Divulgação

O presidente da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins), Walter Ohofugi, se solidarizou, nesta quarta-feira, 19 de julho, com a advogada Ludmila Borges, 27 anos, vítima de agressão e sequestro na tarde terça-feira. A advogada foi encontrada no próprio veículo, desacordada, no final da tarde de terça-feira, 18.

 

Ohofugi telefonou para a advogada e colocou à OAB à disposição da profissional para o que ela precise em relação ao caso. Pouco depois, o presidente contatou o secretário de Segurança Pública do Estado, César Simoni, e pediu apuração urgente e completa para o crime contra a advogada. O secretário assegurou que vai se empenhar pessoalmente para que a investigações seja rigorosa.

 

“O que ocorreu é gravíssimo. Advocacia como um todo é vítima e não podemos aceitar isso”, destacou Ohofugi.

 

Também nesta quarta-feira, a Diretoria da OAB-TO publicou uma nota de repúdio.

 

Confira:

 

“OAB-TO REPUDIA SEQUESTRO DE ADVOGADA”

 

A OAB-TO manifesta repúdio à agressão física e sequestro da advogada criminalista Ludimila Borges, ocorrido na data de ontem, 18/07, em Araguaína. As agressões tiveram início no escritório da advogada.

A advogada está segura e amparada. O Presidente da Subseção de Araguaína, José Quezado, está acompanhando o caso. A Diretoria da Seccional dará todo o apoio necessário para que o inquérito esclareça as circunstancias do episódio, inclusive oficiando a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Tocantins para que o delito seja apurado com rigor e celeridade.

Este é um atentado inadmissível à advocacia, na medida em que a advogada não teve qualquer patrimônio subtraído, o que sugere intimidação à profissional, especialmente por ter sido revirado seu escritório.

A OAB-TO não aceita que seus inscritos e inscritas sejam violentados no exercício da profissão e oferecerá todo o suporte Institucional necessário para que a investigação aponte os envolvidos. A Ordem entende que a inviolabilidade do local de trabalho deve ser sempre preservada e prestigiada, sob pena de se colocar em risco o Estado Democrático de Direito.”

 

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