Operação Convergência: PF indicia Miranda, Renault e outros e envia inquérito ao MPF

O inquérito foi concluído nesta semana pela PF e entregue ainda ontem, 22, ao Ministério Público Federal

PF conclui inquérito sobre a Operação Convergência
Descrição: PF conclui inquérito sobre a Operação Convergência Crédito: Adilvan Nogueira

O ex-governador Marcelo Miranda (MDB); o ex-procurador-geral de Justiça, Clenan Renault; o filho dele, Renan Bezerra; o ex-procurador-geral do Estado, Sérgio do Vale; o ex-secretário de Infraestrutura, Sérgio Leão e o empresário Wilmar Bastos foram indiciados pela Polícia Federal por suposto desvio de R$ 750 milhões dos cofres públicos do governo do Tocantins, ocorridos em contratos para obras de rodovias. O inquérito foi concluído nesta semana pela PF e entregue ainda ontem, 22, ao Ministério Público Federal.

 

O indiciamento dos seis supostos envolvidos ocorre após a finalização da Operação Convergência, deflagrada no ano passado pela PF para apurar supostos crimes de corrupção e pagamento de propina que teriam começado ainda em 2015.

 

A ação é um desdobramento da operação Ápia, realizada em 2016, para investigar um grupo suspeito de fraudar licitações de terraplanagem e pavimentação asfáltica no Tocantins, por meio de núcleos compostos por políticos, funcionários públicos e empresários, que teriam desviado cerca de R$ 200 milhões.

 

A Operação Convergência detalhou que, de 2012 a 2014, R$ 750 milhões que seriam destinados a obras públicas de terraplanagem e pavimentação em rodovias do Tocantins teriam sido pagos, mas as obras não foram realizadas ou foram superfaturadas.

 

Em nota enviada ao T1, o advogado de Wilmar Bastos informou que não teve acesso ao relatório da Operação Convergência. Diante disso, não tem condições de se manifestar sobre o assunto.

 

O T1 informa que o espaço segue aberto para que os demais citados na matéria se pronunciem, caso queiram.

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